O ministro Guido Mantega criticou nesta quarta-feira relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) divulgado ontem que defende que o controle da entrada de capitais estrangeiros deve ser tomado apenas de medidas fiscais e monetárias, como a redução da taxa de juros.
"Se nós fizermos aquilo que está relatado ali, você quebra primeiro e depois vai tomar medidas de controle de capitais. Evidentemente isso é ineficaz", afirmou.
Mantega anunciou hoje mais uma medida para tentar diminuir a entrada de dólares no Brasil. O governo estendeu a cobrança de 6% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para empréstimos tomados no exterior por bancos e empresas brasileira pelo prazo de dois anos.
Na semana passada, o governo já havia taxado os empréstimos de um ano.
FMI
O FMI endossou ontem o controle de fluxos de capitais, especialmente por países emergentes na defesa de suas moedas. Mas criticou um dos mecanismos que o Brasil utiliza desde o ano passado, para evitar o capital especulativo.
O estudo "Experiências Recentes na Administração de Fluxos de Capitais" do FMI questionou os dois aumentos do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em 2010 para aplicações de estrangeiros em renda fixa. O imposto é de 6%.
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