Em sua primeira visita a Salvador (BA) como pré-candidata à Presidência, a senadora Marina Silva (PV) disse que seu partido não permitirá, já nas eleições de outubro deste ano, a candidatura de pessoas que já tenham sido condenados em segunda instância na Justiça.
Anteontem, o Senado aprovou o ''ficha limpa'', um projeto de lei que barra as candidatura de políticos que tiveram condenações na Justiça dadas por um colegiado. Pelo texto aprovado, a medida passa a valer apenas para condenações futuras.
A pré-candidata criticou a alteração do projeto feita pelo Senado. ''Essa mudança [alteração no texto] foi um verdadeiro gatilho para a incoerência do projeto. Tanto é que as próprias pessoas que participaram do movimento pela aprovação não tinham conhecimento dessa mudança'', afirmou Marina, em entrevista coletiva no hotel Othon, em Salvador.
Em relação ao Partido Livre - dissidência do PV que irá apoiar a pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais -, Marina disse não temer o esvaziamento da legenda. Ela diz não guardar mágoas das pessoas que deixaram o partido e compara a situação com sua própria saída do PT. ''Faz parte da democracia'', disse ela.
No sábado, Marina participa do lançamento das candidaturas de Luiz Bassuma ao governo do Sstado e de Edson Duarte ao Senado, ambos do PV-BA.
Por Cíntia Kelly
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