Mato Grosso tem o 4º pior índice de destinação do lixo no Brasil

Mato Grosso tem o 4º pior índice de destinação do lixo no Brasil

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:39

Estudo aponta deficiências na destinação do lixo em

Mato Grosso (Foto: Arquivo / TVCA)

Mato Grosso tem o quarto pior índice de destinação do lixo no Brasil. É o que aponta um estudo realizado em todo o país e que mostra que na maioria das cidades mato-grossenses, o destino do lixo produzido pela população vai parar em aterros sanitários a céu aberto.

Mato Grosso fica atrás apenas dos estados de Alagoas, onde 96,9% do lixo é jogado a céu aberto, Rondônia que deposita 96,4% de todo material nos lixões e Roraima, onde 89,9% do lixo não possuem tratamento adequado.

Os mato-grossenses produzem 2.989 toneladas de resíduos sólidos por dia, sendo que 20% não são coletados. Do montante recolhido, apenas 24,5% têm destinação correta nos aterros sanitários, o restante vai parar nas ruas, lixões e córregos da capital.

Os especialistas no assunto afirmam que além de novos projetos e investimentos, é preciso contar com a participação da comunidade na destinação dos resíduos.

O doutor em Meio Ambiente, Paulo Modesto, defende que a participação da população é indispensável. “Se nós, produtores do resíduo fizermos a nossa parte, nós podemos avançar, superar essas questões. Podemos fazer isso a um custo muito próximo ao da coleta regular. Isso se programas de coleta seletiva forem estabelecidos com a participação da comunidade”, afirma Paulo.

De acordo com o estudo, os municípios que apresentam a situação mais crítica são Várzea Grande e Rondonópolis, em consequência da inexistência de sistemas de tratamento do lixo. Todas as prefeituras do estado foram notificadas pelo secretaria de meio ambiente para se adequar ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece 2014, como o ano limite para que todas as cidades destinem o lixo para aterros sanitários adequados.

A coordenadora de Resíduos Sólidos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente explicou que o estado pode apenas ajudar na adequação dos aterros sanitários. “É um documento administrativo em que o estado está dizendo para o município que tem que ser resolvido isso e essa responsabilidade é do gestor local. O estado entra como um ajudante, mas a responsabilidade é da prefeitura”, explica.        

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