Os funcionários do Metrô do Distrito Federal decidiram manter a greve da categoria, que completa nove dias nesta terça-feira (20). Os metroviários rejeitaram a volta ao trabalho depois que, segundo eles, a direção da empresa manteve a decisão de não atender as reivindicações dos funcionários.
Os metroviários pedem o pagamento em dobro do auxílio-alimentação de dezembro, abono salarial de R$ 4 mil, igual ao pago aos funcionários da CEB, e pagamento da gratificação de titulação.
Segundo o Metrô, no entanto, "a categoria reivindica apenas o cumprimento da cláusula 67, que trata de acordos sobre a equalização dos ganhos para as diferentes categorias". "Quanto aos demais tópicos que o sindicato diz serem reivindicações, temos a esclarecer que o Metrô-DF cumpre integralmente o acordo coletivo da categoria, e qualquer reivindicação neste sentido é uma inovação ou acréscimo às razões da greve deflagrada", informou a empresa.
Segundo a vice-presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Nayara Lopes, na reunião desta segunda-feira entre o sindicato da categoria e a direção da empresa terminou sem avanço. A greve já é a mais longa desde a inauguração do Metrô, há quase 17 anos.
Nayara disse que o piso salarial dos funcionários do Metrô é o mais baixo entre todos os servidores do Distrito Federal R$ 1.500. Não tem gratificação, não tem participação nos lucros e resultados, não tem abono como outras categorias, afirmou.
Trens em operação
Na última sexta-feira (16), a Justiça determinou que os metroviários aumentassem o número de trens em circulação, de sete para nove nos horários de pico, e de quatro para seis nos demais horários.
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