Milhares de policiais protestam em Sydney contra cortes em pensões

Milhares de policiais protestam em Sydney contra cortes em pensões

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:20

Milhares de policiais protestaram nesta terça-feira (22) em Sydney, na Austrália , contra um projeto de lei que prevê cortes nas indenizações e pensões por invalidez causada por acidentes em serviço, informa a Associação da Polícia australiana.

O presidente da entidade, Scott Weber, que estimou a participação de 5 mil agentes na manifestação, exigiu em entrevista coletiva que o governo do estado australiano de Nova Gales do Sul retire o projeto do Parlamento regional e volte a negociar.

Os policiais ameaçaram expandir a mobilização e reduzir o serviço apenas a situações de emergência ou quando a vida de uma pessoa estiver em risco. Os agentes que não estavam em serviço desafiaram as ordens de seus superiores e do governo e compareceram ao protesto uniformizados, embora desarmados.

Milhares de policiais protestam em Sydney, Austrália, contra projeto de lei que prevê

cortes nas indenizações e pensões por invalidez causada por acidentes em serviço. (Foto: Rob Griffith / AP Photo) O governo de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, apresentou o projeto de lei em questão no início de novembro e agora busca impulsioná-lo no Senado estadual, antes que termine o período de sessões legislativas deste ano.

Os policiais exigem uma reunião com o governador do estado, Barry O'Farrell, e se opõem às mudanças porque elas pretendem limitar o pagamento de algumas pensões e tratamentos de reabilitação para agentes de segurança vítimas de acidentes de trabalho.

O ministro da polícia estadual, Mike Gallacher, considera o sistema atual "insustentável" porque os gastos com indenizações e pensões desse tipo aumentaram de US$ 2,4 milhões para US$ 14,7 milhões semanais.

Segundo a proposta do governo, um oficial que se ferir no cumprimento dos deveres receberá o equivalente de seu salário completo durante seis meses e, depois, este montante se reduzirá a 75% nos cinco anos seguintes, indica a agência de notícias "AAP".

O plano custou ao governo estadual US$ 747 milhões neste ano, acima dos US$ 434 milhões de 2010. Estima-se que aumente para US$ 983 milhões em 2012.          

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