O alagamento provocado pela forte chuva que voltou a cair no Rio nesta terça-feira fez moradores do entorno da Estrada do Quitungo, em Brás de Pina, na Zona Norte, cobrarem R$ 4 para resgatar passageiros de um ônibus que ficou ilhado no bairro. Quando os bombeiros chegaram ao local, as 12 pessoas presas no ônibus já haviam pagado o valor. Em toda a cidade, diversos pontos ficaram alagados.
— Os passageiros estavam levando nas costas ou em pranchas de body board — um leitor que passava pelo local e, pedindo para não ser identificado, enviou a história para o WhatsApp do EXTRA (21 99644-1263).
Neste momento, fim da noite de terça-feira, as ruas da América e Camerino, no Centro, e Rua do Catete e Rua da Glória, ambas na Zona Sul, estão interditadas ao tráfego de veículos devido ao acúmulo de água. Leitores enviaram ainda fotos de alagamento na Penha, em Bonsucesso, em Anchieta e na Vila da Penha, todos na Zona Norte.
Em Vila Norma, bairro de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, o entupimento de boeiros impediu o escoamento da água.
— O lixeiro não passa desde quarta-feira — criticou Danilo Ferreira da Rocha, de 35 anos.
Na Via Dutra, na altura do bairro da Posse, em Nova Iguaçu, os carros tinham água na altura da placa.
Já o Rio Botas, que passa pelos municípios de Belford Roxo e Nova Iguaçu, está na iminência do transbordamento, informou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Pela metodologia do Inea, o rio se encontra em alerta máximo, o que indica que ele está com 80% da capacidade preenchida.
O Aeroporto Santos Dumont teve as operações suspensas às 22h10. O Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, opera com o auxílio de instrumentos para voos e decolagens desde 21h.
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