Moradores da Mangueira poderão fazer avaliações de saúde nesta terça

Moradores da Mangueira poderão fazer avaliações de saúde nesta terça

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:37

Os moradores do Morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio, poderão fazer nesta terça-feira (21), gratuitamente, avaliações de saúde em frente à quadra da escola de samba da comunidade. A Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil montou tendas para atender a população.

Entre os exames, estão aferição de pressão arterial com encaminhamento para tratamento de hipertensão, avaliação de índice de massa corpórea com informações sobre alimentação saudável, vacinação e instruções sobre higiene oral. Os agentes também distribuirão kits de escovação bucal.

Demolições

Na segunda-feira (20), agentes da Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) demoliram34 construções irregulares na comunidade . Em nota oficial, a Seop informou que os imóveis ocupavam um espaço público na Rua Visconde de Niterói, na entrada da comunidade. Não houve tumultos.

De acordo com a Seop, ao todo, 120 pessoas participaram da operação, entre elas, guardas municipais, garis da Comlurb, funcionários da Coordenação de Operações Especiais da Seconserva, Cedae e funcionários da Subprefeitura da Zona Norte. As polícias Militar e Civil também derão apoio ao grupo. Não houve tumultos.

Desde o domingo (19), 23 veículos abandonados nas ruas foram rebocados. Também retiradas das ruas da região 23 ligações clandestinas de energia e 30 toneladas de entulho e lixo. A operação Choque de Ordem na Mangueira será permanente.

Segundo Seop, imóveis ocupavam um espaço público

na Rua Visconde de Niterói (Foto: Divulgação / Seop)

PMs seguem na comunidade

Segundo o coronel Carlos Milagres, chefe do estado maior administrativo da PM, 160 policiais seguem na comunidade , sendo 100 no interior da favela e 60 no entorno. Carros das polícias Civil e Militar permanecem nos principais acessos caso haja necessidade de conduzir presos ou material apreendido à delegacia da região.

“Não adianta criar uma guerra com mortos e feridos e prejuízos para depois vir com um discurso de pacificação. Estudos comprovam que avisar a comunidade antes da comunidade não aumenta a violência com a fuga dos traficantes daqui para outras favelas. Foi reforçado o policiamento no entorno das favelas da mesma facção para evitar uma possível demonstração de força de traficantes”.      

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