Morre no Rio pescador que ficou 22 dias à deriva, diz Secretaria

Morre no Rio pescador que ficou 22 dias à deriva, diz Secretaria

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:34

Pescadores foram resgatados após ficarem 22 dias

à deriva (Foto: Aluizio Freire/G1)

  O pescador Leandro Vidal Marinha , de 27 anos, que estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio, morreu na madrugada desta quarta-feira (13).  A informação foi confirmada pela Secretaria municipal de Saúde. Ele e mais cinco pescadores ficaram 22 dias à deriva e foram resgatados em Santa Catarina por um navio italiano.

De acordo com a Secretaria, o pescador teve complicações renais e foi resgatado desidratado. Ele já vinha apresentando agravamento do quadro, e respirava com o auxílio de aparelhos.

O outro pescador internado no mesmo hospital, Gilney da Silva, apresenta quadro clínico bom, segundo informações da Secretaria de Saúde. Ele está na enfermaria do hospital e deve ter alta até sexta-feira (15).

O pescador José da Conceição também reage bem ao tratamento. Ele está internado na enfermaria, em observação, no Hospital Souza Aguiar, no Centro, mas ainda não tem previsão de alta.

Navio italiano que resgatou pescadores à deriva no Rio de Janeiro (Foto: Aluizio Freire/G1)

  Alta

Na semana passada, o pescador Zenildo de Oliveira Pacheco, que estava internado no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, recebeu alta médica. Já Cristiano Pereira de Souza e Maicom Lima dos Santos ficaram internados apenas 24 horas e foram liberados em condições de boa saúde, no dia 29 de junho.

No dia 27 de junho, os seis tripulantes do barco Wiltamar III foram resgatados em Santa Catarina e trazidos para o Rio, no dia seguinte. O barco deles saiu de Cabo Frio, na Região dos Lagos, no dia 1º de junho e foi encontrado por um navio mercante a cerca de 180 km da Costa de Itajaí, em Santa Catarina. Durante o tempo que ficaram à deriva, os pescadores ficaram sem comida e foram obrigados a beber a própria urina para sobreviver.          

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