Mulher diz ter sido obrigada a descer de ônibus com bebês

Mulher diz ter sido obrigada a descer de ônibus com bebês

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:25

Uma dona de casa de São José dos Campos, a 91 km da capital paulista, reclama que foi retirada do ônibus onde estava com o filho de 5 anos e um casal de gêmeos de sete meses - os bebês eram levados em um carrinho. Ela alega que o motorista tentou impedir a entrada deles no veículo. Para a polícia, a dona de casa desrespeitou o código de trânsito.

Alexsandra da Silva mora no bairro Costinha, na Zona Norte da cidade, e depende do transporte público. Na última viagem que fez, pegou um ônibus em direção ao Centro. Estava acompanhada do irmão e levava o filho de 5 anos e o casal de gêmeos de sete meses. Os bebês estavam em um carrinho.

Ela conta que o motorista tentou impedir a entrada deles no coletivo. “O motorista falou para mim que eu não podia entrar com as duas crianças no ônibus. Nunca tinham me falado isso, e já que é proibido, teria que por uma placa ali”, disse. Alexsandra insistiu em continuar a viagem, mas o motorista acionou uma viatura da Polícia Militar que passava pelo local. O ônibus foi parado e ela, obrigada a descer com as três crianças.

A diretora de transportes público da cidade, Dolores Pino, informou que é permitido levar o carrinho no ônibus, mas as crianças devem viajar no colo dos adultos. “Qualquer passageiro pode carregar um volume desde que não atrapalhe nenhum outro passageiro e desde que haja segurança, no caso para o carrinho de bebê”, explicou.

Para a polícia, a dona de casa desrespeitou o código de trânsito. “Em caso de acidente, uma manobra brusca, uma manobra inesperada no ônibus, essa pessoa tem que estar no colo de alguém, não pode estar no carrinho de bebê, porque se o carrinho se movimentar pode sofrer alguma lesão”, disse o tenente da PM, Geraldo Neto.

Alexsandra alega que sofreu constrangimento. “Fui humilhada, entendeu? Parecia que tinha um cachorro ali dentro, uma marginal”, disse a dona de casa. “Seria importante que ela nos procurasse, para podermos esclarecer e até tomar as atitudes necessárias, se realmente houve excessos”, assegurou a diretora.

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