Mulher é detida suspeita de atear fogo no próprio filho, diz PM

Mulher é detida suspeita de atear fogo no próprio filho, diz PM

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:20

Uma mulher foi detida pela Polícia Militar após denúncia anônima na madrugada desta terça-feira (22) por suspeita de jogar álcool e atear fogo no próprio filho, um menino de 11 anos de idade, na Zona Leste de São Paulo. A informação é da assessoria de imprensa da Polícia Militar. A mulher, que negou o crime, foi levada pelos policiais militares ao 24º Distrito Policial, em Ermelino Matarazzo, onde o caso deverá ser registrado. Segundo policiais civis da delegacia, o boletim de ocorrência ainda está sendo elaborado.

Segundo a assessoria da corporação, policiais militares receberam um chamado pelo telefone 190 da PM para atender uma ocorrência de briga numa casa na Vila Esperança. Chegando ao local, encontraram o padrasto do menino socorrendo a vítima, que estava queimada, em seu carro. Um policial entrou no veiculo do homem em direção a um hospital em Ermelino Matarazzo para ajudar nos procedimentos de atendimento a criança. Segundo a PM, ele está internado em estado grave. O G1 não conseguiu localizar os responsáveis pelo hospital para comentar o assunto. A equipe de reportagem também não encontrou a mãe para falar. O nome dela não foi divulgado.

Ainda de acordo com a PM, enquanto isso, outro policial entrou na residência e viu a mãe do garoto com a mão queimada ao lado da filha, de 3 anos. A menina estava ilesa, mas a mulher estava em estado de choque falando que seu filho havia jogado álcool no próprio corpo e ateado fogo.

Posteriormente, os policiais conversaram separadamente com os dois filhos do casal. A menina afirmou que foi a mãe que havia queimado o filho, segundo a PM. No hospital, o menino também confirmou a versão da irmã.

Diante disso, os policiais detiveram a mulher a levaram para um hospital, onde ela fez um curativo na mão, e seguiu para o 24º DP. Caso o delegado responsável pela elaboração do boletim de ocorrência esteja convencido da participação da mulher no crime, ela poderá ser responsabilizada por lesão corporal, correndo o risco de ser presa.          

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