Favela-símbolo da zona sul do Rio de Janeiro, a marca Rocinha é usada por candidatos como um ativo publicitário importante nestas eleições. Os candidatos de lá usam o prestígio e o apelo do nome da favela para conquistar votos em outras comunidades. Dois postulantes acrescentaram ao seu nome eleitoral o nome da favela: William de Oliveira, o William da Rocinha, e Xaolin da Rocinha.
No ideário de favelas do Rio, a Rocinha é cosmopolita e tem nome forte. A Rocinha tem um nome muito forte, uma história de luta. A gente chega em outras comunidades e tem ótima receptividade ao dizer que é daqui, tem um certo glamour, opina Xaolin da Rocinha.
Mesmo fora da favela, o nome dá ibope. As pessoas associam a palavra à imagem. Eu me apresento como morador e quando digo que sou da Rocinha há um fascínio, disse o candidato.
Outra vantagem é a uma relação emocional existente, pela presença de parentes de moradores em outras localidades. Formada na maioria por uma população de origem nordestina, a Rocinha tem habitantes com parentes em outras favelas da zona sul e da zona oeste, especialmente no Vidigal, Pavão-Pavãozinho, Rio das Pedras, Cidade de Deus e Muzema. Em todo lugar tem ex-morador da Rocinha ou parente. Até em Petrópolis achei um ex-morador, contou William.
Com seu comércio interno ativo com supermercados, lojas, padarias, salões de beleza e um banco, entre outros , a comunidade também recebe diariamente trabalhadores de outras favelas, o que significa mais eleitores em potencial.
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