Índios da etnia xerente mantêm cinco técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai) reféns, em uma aldeia em Tocantínia (TO), nesta terça-feira (27). Eles exigem a presença do coordenador da Fundação no estado para libertar os reféns.
As aldeias xerente ficam em uma área inundada pelo reservatório de uma usina hidrelétrica. Para compensar perdas, a empresa responsável pela obra e a Funai criaram o Programa de Compensação Ambiental Xerente, o Procambix, que durou oito anos e terminou em dezembro de 2009.
Durante a vigência do prograna, deveriam ser repassados R$ 10 milhões para projetos de agricultura e criação de animais, mas, segundo os índios, a última parcela, no valor de cerca de R$ 450 mil, ainda não foi paga.
Uma das exigências dos indígenas é a continuação do Procambix por mais oito anos, com repasse de R$ 24 milhões.
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