Nomeação de Martha Rocha na chefia da Polícia Civil é oficializada

Nomeação de Martha Rocha na chefia da Polícia Civil é oficializada

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:55

Horas depois de ter sido anunciada como a nova chefe de Polícia Civil do Rio, a delegada Martha Rocha já está oficialmente nomeada para o cargo nesta quarta-feira (16). Seu nome aparece publicado no Diário Oficial, por decreto do governador Sérgio Cabral. O documento traz ainda a exoneração do delegado Allan Turnowski, que ocupava o cargo anteriormente.     Perfil

Ela é a primeira mulher a ocupar o cargo e deixa a direção geral da Divisão de Polícias de Atendimento à Mulher (DPAM). A delegada Martha Rocha entrou na Polícia Civil em 1983. Ela começou sua carreira policial como única mulher no plantão da 14ª DP (Leblon). Martha foi delegada titular da 15ª (Gávea), 12ª DP (Copacabana), 18ª (Praça da Bandeira), 20ª DP (Grajaú) e 37ª (Ilha do Governador). Ela inaugurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), em Campo Grande, na Zona Oeste, e também esteve à frente da DEAM, no Centro da cidade. Em 1999, ela ocupou o cargo de subchefe de polícia. Martha Rocha também já atuou como corregedora de polícia, informou a Secretaria de Segurança.

A delegada foi ainda vice-presidente da Comissão de Organização da Polícia Civil na Rio 92 e implantou a Delegacia de Atendimento ao Turista (DEAT), além de ter sido professora da Academia de Polícia. Enquanto atuou como delegada titular da 15ª DP (Gávea), ela foi a responsável pelas investigações do sequestro ao ônibus 174, em 2000, que terminou com a morte de uma refém e do sequestrador. Na época, ela indiciou o comandante do Bope, que participava da operação.

  Saída de Turnowski

Ao apresentar a nova chefe de polícia aos jornalistas, Beltrame fez também elogios ao seu antecessor, Allan Turnowski, que deixou o cargo no início da tarde. A saída de Turnowski aconteceu dias após a Operação Guilhotina, na qual foram presos 30 policiais militares e civis, que ajudavam traficantes, milicianos e contraventores, com informações sobre as operações policiais, negociando material de apreensão e até dando proteção a criminosos.

Entre os presos está o delegado Carlos Oliveira, ex-braço direito de Allan Turnowski, que chegou a ser chamado para prestar esclarecimentos na sexta-feira (11) passada.

Draco

A Delegacia de Repressão contra o Crime Organizado (Draco) do Rio amanheceu fechada pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira (15), no Centro da cidade.

Na segunda-feira (14), primeiro dia em que a delegacia passou a ficar subordinada diretamente à Secretaria de Segurança, e não mais à Polícia Civil, Allan Turnowski entregou à Corregedoria Interna de Polícia (Coinpol), documentos de investigações que, segundo ele, apontam irregularidades na Draco, e comprometeriam o delegado Cláudio Ferraz e um inspetor.

Ferraz ajudou na Operação Guilhotina, que prendeu o delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe operacional da Polícia Civil, que respondia na hierarquia apenas a Turnowski.      

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

Fé para o Impossível

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições