Operação contra pirataria fecha shopping Pamplona, na Paulista

O shopping Pamplona, na avenida Paulista, zona sul de São Paulo, está fechado desde as 10h30 da manhã desta sexta-feira (13) por conta de uma operação de combate à pirataria. 

Comandada pelas Polícias Civil e Militar, a Guarda Civil Metropolitana, a subprefeitura da Sé e integrantes do CNCP/Ministério da Justiça (Conselho Nacional de Combate à Pirataria), a ação deixou uma pessoa presa, duas lojas fechadas, e um lojista e um administrador do local foram levados ao Deic (Departamento de Investigação sobre o crime organizado) para prestar esclarecimento. 

De acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, essa foi uma operação pontual com o objetivo de monitorar o que já vem sendo realizado na região. Em fevereiro, foram apreendidos cinco milhões de produtos no local. 

Ainda segundo a secretaria, a iniciativa de fechar o shopping foi dos próprios administradores para promover uma autovistoria. 

  Além do local, uma outra ação contra a pirataria acontece na tarde desta sexta-feira na rua Paulo Eiró e na, praça Salim Farah Maluf, zona sul da capital. Até a publicação desta notícia, às 15h, estavam sendo fiscalizadas barracas, que vendem produtos piratas, contrabando de origem duvidosa. Possíveis furtos de energia elétrica pelas barracas também são verificados pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras com a subprefeitura de Santo Amaro.

Doze lanchonetes também estão passando por uma vistoria da Vigilância Sanitária. Elas supostamente estavam funcionando em situações precárias, informou a assessoria de imprensa da secretaria. 

Outras ações 

No mês de abril, a fiscalização também fechou a galeria Pagé, tradicional centro popular de compras localizado na região da 25 de Março, centro de São Paulo, por dez dias. A operação resultou na apreensão de toneladas de mercadorias piratas e contrabandeadas e, logo depois, a administração municipal anunciou que irá transformar o tradicional centro de compras em um outlet, conjunto de lojas que vendem produtos de grandes marcas direto de fábrica.

Apesar de a medida ter sido anunciada pela prefeitura como uma grande ação de combate ao comércio ilegal, para especialistas ouvidos pelo R7 o combate ao contrabando seria mais efetivo se deixasse de atuar nos locais de varejo. 

Segundo estudiosos de segurança e assuntos sociais, medidas repressivas contra os pontos de contrabando e pirataria fazem apenas com que o comércio ilegal simplesmente migre para outro ponto.