Uma operação da Polícia Militar terminou com a apreensão de 10 kg de cocaína e 11 kg de maconha na favela Alba, no Jabaquara, zona sul de São Paulo, no final da noite de quarta-feira (11).
Além da cocaína, policiais também recolheram 11 kg de maconha, 700 tubos de lança-perfume e certa quantidade de oxi . A droga estava escondida em malas jogadas em um terreno baldio.
Segundo a PM, ninguém foi preso e a ocorrência foi registrada no 35º DP (Distrito Policial).
Oxi
Mais destrutivo e viciante do que o crack, o oxi chegou à cracolândia. As pedras, que são vendidas por R$ 2, cinco vezes menos do que o crack, matam um terço dos viciados já no primeiro ano de uso. Especialistas dizem que a nova droga deve agravar ainda mais os problemas de saúde pública na Luz, região central de São Paulo, onde centenas de dependentes químicos vagam dia e noite.
As pedras de oxi são feitas de pasta base de cocaína acrescida de cal virgem, querosene ou gasolina, ingredientes mais baratos e corrosivos do que o bicarbonato de sódio e o amoníaco, que compõem o crack. Segundo especialistas, assim como o crack, o oxi é capaz de viciar nas primeiras vezes em que é consumido.
Entre os dependentes que circulam pela cracolândia, o oxi é conhecido como "a pedra de R$ 2". O comércio de drogas nas proximidades da Estação Júlio Prestes é livre, a qualquer hora do dia ou da noite, como em uma feira livre com mais de 150 pessoas. As pedras de R$ 2 surgem em pequena quantidade nas mãos dos traficantes, que também são usuários e fazem a venda para sustentar o próprio vício.
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