Paes chama de 'equívoco' manobra de vereadora para manter cargos

Paes chama de 'equívoco' manobra de vereadora para manter cargos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:42

O prefeito Eduardo Paes disse nesta sexta-feira (20) que a vereadora Cristiane Brasil poderá reassumir sua função de secretária municipal de Envelhecimento Saudável com uma condição: exonerar os 20 comissionados de seu gabinete, que ela havia exonerado e recontratado, numa suposta manobra para garantir aqueles cargos . Paes, responsável pela exoneração e renomeação de Cristiane na secretaria, disse que prefere acreditar que não houve manobra por parte da vereadora, mas sim um ""equívoco. E garantiu que confia nela.

"Ela assume depois de cumprir aquilo que é correto. Exonerar os assessores do vereador que está preso", disse o prefeito.     Cristiane pediu exoneração de seu cargo de secretária para reassumir seu gabinete de vereadora, ocupado por seu suplente Fausto Alves (PTB), que está preso. Com a prisão do vereador, seus vinte comissionados deveriam ser exonerados. Mas Cristiane reassumiu o gabinete, exonerou-os e os recontratou. E pediu para voltar ao cargo de secretária municipal. Tudo isso em apenas seis dias, o que chamou a atenção da presidente da Comissão de Ética da Câmara, Teresa Bergher (PSDB), que convocou uma reunião na segunda-feira (16) para discutir o assunto.

Cristiane Brasil explicou que reassumiu o cargo de vereadora a pedido do PDT para evitar que o partido ficasse quatro meses sem representantes na Câmara dos Vereadores. Paes não achou estranho o fato de a vereadora pedir exoneração e renomeação em seis dias. Ele disse que isso acontece com deputados federais que trabalham na prefeitura e que, muitas vezes, precisam ir a Brasília participar de alguma votação por uma semana e depois voltam para seus cargos.

A vereadora disse, em nota, que exonerou os vinte comissionados na quinta-feira (19) e que o ato será publicado no Diário Oficial de segunda-feira (23). A presidente da comisão, Teresa Bergher,  disse que há fortes indícios de manobra política, mas a comissão é que vai decidir se a vereadora deve ser punida. Para isso, basta quatro vereadores votarem a favor da punição.          

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