Pais de alunos que faltaram cinco dias consecutivos às aulas ou que tiveram sete faltas no mês foram convocados para uma conversa com o promotor da Infância e Juventude Gustavo Marinho, na cidade de Apucarana, no norte do Paraná.
Os pais foram alertados que podem ser processados caso permita que o filho abandone a escola. O processo por abandono intelectual prevê pena de multa ou um mês de detenção.
O índice de evasão escolar em Apucarana (8,5%) que está acima da média estadual, que é de 6,7%, preocupa a comunidade. A intenção do promotor era também a de alertar que o maior prejudicado com as faltas é o próprio aluno, que se prejudica na busca por emprego e, além disso, fica vulnerável a atividades ilícitas.
No mundo do tráfico, no roubo, no homicídio. A esmagadora maioria dos jovens não estava frequentando a escola quando cometeram os atos infracionais, explicou o promotor.
Ele ainda acrescentou. Frisei a questão do crime de abandono intelectual, da possibilidade dos pais serem multados, pra tentar alertar os próprios filhos. Da mesma forma que os pais gostam dos filhos, e gostariam que eles estivessem estudando, a gente acredita que os filhos também gostam dos pais e não gostariam que eles fossem processados, multados, afirmou Marinho.
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