A Prefeitura de Maceió anunciou medidas para evitar a entrada de crianças em um lixão. Há cerca de duas semanas, um menino morreu atropelado por um trator enquanto dormia no entulho. Em seguida, o Ministério Público do Trabalho entrou com ação pedindo providências.
O lixão da capital de Alagoas é aberto, não há muros de proteção. E é comum encontrar meninos e meninas revirando o entulho.
Por determinação do Ministério Público Federal, o lixão deveria ter sido desativado em 2007. Mas, só agora foi dada a ordem de serviço para o início das obras de construção de um aterro sanitário. "A nossa previsão é iniciar as obras entre 45 e 60 dias", calcula o coordenador técnico da prefeitura, Paulo Apoti.
Até lá, a entrada no lixão deve ser controlada. "Nós determinamos que o lixão seja cercado de imediato, que seja iluminado de imediato até a extinção definitiva dele", disse o prefeito Cícero Almeida.
O Ministério Público Federal também estuda a possibilidade de responsabilizar o município e os gestores públicos pelo atraso na construção do aterro sanitário e na desativação do lixão. "Até agora, tivemos uma certa tolerância, mas não significa que não vamos executar o município. Não adianta fazer só o aterro sanitário e não se preocupar com as outras questões", afirma a procuradora da República Niedja Kaspary.
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