O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) irá promover uma nova audiência de conciliação na tarde desta terça-feira (31) com representantes dos garis e dos coletores de lixo com o sindicato das empresas responsáveis pela limpeza urbana. A categoria suspendeu as atividades na segunda-feira (23) para reivindicar 11,73%. Os empresários só oferecem aumento de 7,68%.
Já aconteceram outras duas audiências, na sexta-feira (20) e na terça-feira (24). Na última, o TRT fez a proposta de 9,58% de reajuste, mas o valor não foi aceito pelo Sindicato das Empresas Urbanas de São Paulo (Selur).
A reportagem do Bom Dia São Paulo passou por Mauá, Diadema e Santo André, no ABC, e observou que, apesar da coleta emergencial organizada pelas prefeituras, o lixo seguem acumulados. Os moradores, além de ter que conviver com as pilhas de lixo nas ruas, reclamam do cheio que fica no ar.
As prefeituras têm montado sistemas emergenciais de coleta. Em Mauá, onde são coletados 270 toneladas de lixo por dia em dias normais, a Prefeitura tem feito ações pontuais no Centro e pedem que moradores deixem lixo em casa.
Em Diadema são produzidos 320 toneladas todos os dias. A Prefeitura mobilizou 10 caminhões e 40 funcionários para retirar o lixo. Na cidade, apenas os coletores de lixo cruzou os braços. Os garis seguem trabalhando e ajudam a organizar, na medida do possível, a sujeira principalmente no Centro da cidade.
Em Santo André, os moradores tem deixado lixo comum em pontos de descarte de entulho. Há registros de pessoas que têm queimado o lixo, o que é considerado crime ambiental e pode dar até quatro anos de cadeia.
A Guarda Civil Municipal de São Caetano do Sul está escoltando os caminhões de lixo para garantir a coleta em alguns pontos.
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