Calor, chuva, água parada e viagens. Essa combinação é perfeita para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Por isso, é nesta época que as autoridades em saúde se preocupam ainda mais com o inseto, que causou 33.056 casos da doença em 2010, sendo que 15 pessoas morreram por conta das complicações.
A doença, geralmente, tem picos em intervalos de dois ou três anos. A última epidemia foi registrada em 2007, quando foram registrados 26 mil casos de dengue, com sete mortes.
Neste ano, dos 33 mil casos da doença, 32 mil foram autóctones, ou seja, a infecção ocorreu dentro do Estado. Já 855 foram importados. Foram, ainda, registrados 62 casos de dengue hemorrágica. No ano passado, foram registrados 893 casos de dengue, sendo 771 autóctones.
O superintendente da Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa-PR), José Lúcio dos Santos, alerta que se não houver uma conscientização da população é possível que em 2011 haja uma nova epidemia da doença.
Por isso, segundo Santos, as velhas recomendações são primordiais neste momento: não esquecer as tampas dos vasos sanitários abertas, tampar ralos e cuidar dos recipientes de água dos animais, tampar caixas de água, além de evitar o acúmulo de água em pneus, lajes, garrafas e vasinhos de plantas. Agora é o momento das pessoas ficarem atentas aos criadouros, pois a água e o calor são ideais para a proliferação do mosquito da dengue, alerta.
Tipos
Há quatro tipos de vírus da dengue. Apenas três circulam no Brasil, sendo que um dos tipos já chegou à Roraima, mas ainda não se espalhou pelo País. Neste ano, o tipo de vírus predominante foi o 2, que não circulava por aqui desde a década de 90. Então é necessário tomar todos os cuidados possíveis, reiterou.
A dengue hemorrágica é a mais grave e é adquirida por pessoas que já tiveram a doença uma vez. Na segunda vez a vítima é contaminada com outro tipo de sorotipo.
Os sintomas principais da doença são febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, falta de apetite, vômitos, náuseas, tonturas, cansaço extremo, dor no corpo, manchas vermelhas pelo corpo. Em épocas de feriadões, a Sesa aproveita para orientar veranistas sobre a doença com a distribuição de folhetos explicativos.
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