Partidários de Siqueira protestam contra a censura

Partidários de Siqueira protestam contra a censura

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:12

Manifestantes saem pelas ruas de Palmas com mordaças vermelhas pedindo liberdade de imprensa A coligação “Tocantins Levado a Sério,” pela qual o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) disputa o Governo do Estado, promoveu hoje à tarde em Palmas manifestação pública contra a “mordaça à imprensa determinada pelo desembargador Liberato Povoa.” Os manifestantes desfilaram com mordaça vermelha na bocas.

O vermelho é a cor-símbolo da campanha do governador e candidato à reeleição Carlos Gaguim (PMDB). Os manifestantes gritavam palavras de ordem como “É desespero, é desespero! Censura, não, censura não!” Não houve incidentes entre partidários de Siqueira e do governador e candidato à reeleição Carlos Gaguim (PMDB).

O pedido de liminar proibindo qualquer divulgação sobre o suposto envolvimento do nome do governador Gaguim na fraude de licitações públicas foi sugerido por Gaguim, na sexta-feira (24) e derrubada nesta segunda-feira à tarde pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) por quatro votos a dois.

Mordaças

Com mordaças no rosto, participantes da manifestação protestaram contra a decisão monocrática do desembargador Liberato Povoa. Póvoa proibiu jornais, revistas, emissoras de rádio, TV e sites de informarem a população sobre o processo investigativo do Ministério Público de São Paulo (MPE-SP) e Polícia Federal.

O MPE-SP detectou o suposto envolvimento do governador com uma quadrilha especializada em desviar recursos públicos, inclusive do Tocantins, através de licitações fraudulentas. A PF investigou. O processo foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça em Brasília porque Gaguim, como governador, tem fórum privilegiado.

A caminhada de protesto aconteceu na Avenida JK (antiga Arne 13), próximo à rotatória do Colégio São Francisco de Assis e seguiu até o prédio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde os manifestantes entregaram formalmente um manifesto ao presidente, desembargador José de Moura Filho.

Segundo a assessoria de Siqueira, o ato aconteceu para que “sejam restabelecidos no Tocantins o Estado democrático de direito, a liberdade de imprensa e de livre manifestação e expressão do pensamento garantidas pela Constituição Federal.”

Ainda de acordo com a assessoria de Siqueira, “a decisão do desembargador Costa Povoa – derrubada pelo TRE – foi “flagrantemente desrespeitada e atingida pela decisão do magistrado, atendendo e beneficiando o governador acusado pelo MPE-SP”.

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