'Pensei que fosse um massacre', diz mulher esfaqueada na Paulista

'Pensei que fosse um massacre', diz mulher esfaqueada na Paulista

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:47

O medo de que se tratasse de um ataque semelhante ao ocorrido em uma escola no Rio de Janeiro na semana passada, quando 12 crianças foram mortas a tiros por um ex-aluno, foi o primeiro sentimento da auxiliar de cozinha Lina Gomes Ferreira, de 38 anos, ao perceber que estava sendo atacada por um homem com uma faca na tarde desta segunda-feira (11) na Avenida Paulista, em São Paulo. Ela aguardava em um ponto de ônibus o transporte para voltar para casa quando foi atacada por um morador de rua. Lina foi ferida no rosto e em uma das mãos, levada para o Hospital São Paulo e liberada na mesma noite.

“Na hora eu pensei que podia ser um massacre igual aconteceu lá no Rio de Janeiro, que ele ia fazer aquilo comigo, ia fazer com outras pessoas. Eu vi todo mundo correndo, também corri em direção ao posto policial pedindo ajuda, o policial saiu correndo de dentro do posto com a arma na mão, atrás dele. Nisso chegou um taxista e me socorreu”, contou a mulher na manhã desta terça-feira (12) ao G1 .

Outra pessoa teve ferimentos mais graves no ataque – um homem que também aguardava um ônibus e foi esfaqueado na região do tórax. Ele foi levado para o Hospital das Clínicas, onde passou por cirurgia e segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O agressor, um morador de rua de 53 anos, foi preso e disse à polícia que estava sendo perseguido e que apenas se defendeu. Ele é um ex-cozinheiro que está desempregado há quatro anos e vivia fazendo bico como flanelinha na região da Paulista, segundo a polícia.

Lina trabalha em um restaurante na Rua Peixoto Gomide. Há cerca de quatro anos, pega o ônibus para ir para casa, na região da Liberdade, Centro de São Paulo, no mesmo ponto e normalmente no mesmo horário – pouco antes das 17h. Nesta segunda, havia acabado de chegar ao ponto em frente ao Parque Trianon quando tudo aconteceu.     “Quando eu esperava o ônibus chegar esse elemento veio me esfaqueando no rosto. Ele deu a primeira facada ao lado do meu nariz, a segunda ele foi dando no meu olho, eu tirei e acertou a minha mão. Eu saí correndo, pedindo socorro. Ele pegou um colega meu que estava do meu lado. Não sei se ele ia me defender”, contou a auxiliar de cozinha. Ela contou que conhecia o homem atacado de vista, pois sempre usavam o mesmo ponto. “Ele veio do nada, não vi, para mim era uma pessoa normal. Não sei quem é, não vi o rosto dele, não vi nada. A ação foi muito rápida.”

Lina levou oito pontos no rosto, ao lado do nariz, e cinco na mão direita. Ela está afastada do trabalho e só deve voltar ao serviço após o feriado da Páscoa. Por enquanto, só pensa em descansar. Ela disse não ter conseguido dormir nesta noite pensando no ataque. A auxiliar afirmou que pretende se recuperar ao lado do marido e dos dois filhos, de 7 e 17 anos. “Eu pensava que podia ter sido pior, porque eu perdia muito sangue. Fiquei com muito medo, comecei a passar mal, tive taquicardia. Pensei nos meus filhos, principalmente na pequena”, contou a auxiliar de cozinha, que ainda não explicou para a filha o que aconteceu. “Ela perguntou dos ferimentos, mas disse que não foi nada.”     “Quando eu esperava o ônibus chegar esse elemento veio me esfaqueando no rosto. Ele deu a primeira facada ao lado do meu nariz, a segunda ele foi dando no meu olho, eu tirei e acertou a minha mão. Eu saí correndo, pedindo socorro. Ele pegou um colega meu que estava do meu lado. Não sei se ele ia me defender”, contou a auxiliar de cozinha. Ela contou que conhecia o homem atacado de vista, pois sempre usavam o mesmo ponto. “Ele veio do nada, não vi, para mim era uma pessoa normal. Não sei quem é, não vi o rosto dele, não vi nada. A ação foi muito rápida.”

Lina levou oito pontos no rosto, ao lado do nariz, e cinco na mão direita. Ela está afastada do trabalho e só deve voltar ao serviço após o feriado da Páscoa. Por enquanto, só pensa em descansar. Ela disse não ter conseguido dormir nesta noite pensando no ataque. A auxiliar afirmou que pretende se recuperar ao lado do marido e dos dois filhos, de 7 e 17 anos. “Eu pensava que podia ter sido pior, porque eu perdia muito sangue. Fiquei com muito medo, comecei a passar mal, tive taquicardia. Pensei nos meus filhos, principalmente na pequena”, contou a auxiliar de cozinha, que ainda não explicou para a filha o que aconteceu. “Ela perguntou dos ferimentos, mas disse que não foi nada.”      

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