Perícia é feita no parque Hopi Hari após morte de menina

Perícia é feita no parque Hopi Hari após morte de menina

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:15

Representantes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do Ministério Público (MP) e do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) chegaram por volta das 9h ao Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, para o primeiro dia de vistorias em todas as atrações do parque temático.

Os bombeiros, técnicos do Instituto de Criminalística (IC) e o promotor Rogério Sanches chegaram às 9h30. Integrantes do Ministério Púbilco da União (MPU) também chegaram ao local.

A perícia faz parte de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado na quinta-feira (1º) entre o parque e o MP.

No dia 24 de fevereiro, a adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, morreu ao cair do La Tour Eiffel, brinquedo de 69 metros de altura e que chega a 94 km/h.

O parque está fechado desde sexta-feira (2) e a previsão é que seja reaberto em 10 dias, mas segundo o acordo, o prazo pode ser prorrogado por mais dez dias, se o MP julgar necessário.  Funcionários envolvidos com a manutenção devem ser colocados à disposição da equipe que vai fazer a vistoria nos brinquedos. O parque terá que apresentar a documentação completa dos equipamentos.

Morte

Gabriela estava com os pais no parque, quando caiu do brinquedo La Tour Eiffel, uma espécie de elevador de 69,5 metros de altura, com assentos que sobem a 5 metros por segundo e chega a 94 km/h. Segundo testemunhas, a adolescente caiu de uma altura de 30 metros.

O laudo da morte apontou que ela sofreu politraumatismo severo. O corpo da adolescente foi enterrado em Guarulhos, no sábado (25). Em nota, o Hopi Hari lamentou o acidente e informou que “está prestando toda a assistência à família da vítima e apoiando os órgãos responsáveis na investigação sobre as causas do acidente”.

Na segunda-feira (27), o brinquedo passou por perícia por técnicos do Instituto de Criminalística e a conclusão é que havia ocorrido falha humana, mas uma foto entregue pela família à polícia na quarta-feira (29), apontou que a perícia havia sido feita na cadeira errada.

"A constatação muda totalmente o rumo da investigação. Fomos induzidos ao erro", afirmou Noventa Júnior. A informação incorreta sobre o assento em que a garota estava no momento do acidente foi passada por testemunhas, de acordo com ele. O promotor Rogério Sanches afirmou que a cadeira onde a adolescente estava inoperante há pelo menos 10 anos.

Em entrevista ao Fantástico, em Guarulhos, na Grande São Paulo, Silmara Aparecida Nichimura disse ter notado a ausência de um fecho no assento do brinquedo em que a filha estava.

Nesta segunda-feira (5), o delegado de Vinhedo, responsável pela investigação da morte da adolescente, vai ouvir novas testemunhas.

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