Uma cena triste tem se tornado comum nas praias das cidades da Região dos Lagos: um pinguim morto trazido pelo mar. Só nos últimos 30 dias, foram 154. Segundo pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, em Cabo Frio, o aparecimento de pinguins na costa fluminense não chega a ser uma surpresa. Em geral, são animais jovens que se perdem do bando no trajeto entre a Patagônia e o Sul do país, que acontece sempre no inverno.
O biólogo Luciano Lima diz que atualmente só recebem tratamento os pinguins vivos que foram atingidos por anzóis ou manchas de óleo, como ocorreu no início do mês.
Se o animal estiver apenas debilitado da jornada dele, por causas naturais, a gente não está mais recolhendo. A gente deixa a natureza seguir o curso dela. Ou seja, o pinguim pode morrer, mas é importante para manter a cadeia alimentar de outros animais da praia, como a maria-farinha, o urubu de cabeça vermelha e o urubu de cabeça amarela, disse o biólogo.
O que não é normal é o aparecimento de tantos animais mortos. E isso está sendo estudado pelos biólogos.
Postado por: Thatiane de Souza
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