A delegada Valéria Aragão, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), afirmou que, todos os anos, cerca de 2 milhões de empregos formais deixam de ser criados por causa da pirataria. Cerca de R$ 30 milhões são sonegados somente com a falsificação de tênis e roupas, enfatizou a delegada. A pirataria é o crime do século 21. Não pode mais ser encarada como um crime menor, complementou.
Nesta quarta-feira (26), uma operação combate a pirataria no Mercado Popular da Uruguaiana , no Centro do Rio. Segundo a delegada, foram sete meses de investigações antes de os policiais partirem para a ação. Esse é um projeto sistêmico no Rio, que pretende se tornar um modelo de combate à pirataria, visando a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, destacou Valéria Aragão. A delegada disse que há muitos anos o Camelódromo da Uruguaiana se desvirtuou do projeto original, de dar oportunidade a quem não conseguiu espaço no mercado formal, e de organizar o comércio ambulante no Centro da cidade. Ao longo dos anos, o camelódromo se tornou referência de produtos falsificados e contrabandeados", afirmou.
Valéria Aragão informou que a Polícia Civil vai identificar distribuidores e fornecedores que atuam no camelódromo. Aqui na Uruguaiana não existe aquela ideia romântica da pessoa que vende produtos piratas para sustentar a família. Existem boxes que são vendidos e alugados, de boca, por até R$ 300 mil. Há muito lucratividade e, por trás disso, há lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, afirmou, A pirataria é um crime sério, que esconde uma série de outros fatores importantes. Para a economia nacional é um grande prejuízo, concluiu a delegada.
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