PM é condenado a 21 anos de prisão pela morte da juíza Patrícia Acioli

PM é condenado a 21 anos de prisão pela morte da juíza Patrícia Acioli

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:09

Réu confesso, Sérgio Costa Júnior foi o responsável por 18 dos 21 tiros que atingiram a magistrada, em agosto do ano passado, em Niterói

O Policial militar Sérgio Costa Júnior, réu confesso no assassinato da juíza Patrícia Acioli, foi condenado pela 3ª Vara Criminal de Niterói por formação de quadrilha e homicídio triplamente qualificado. A condenação estipulou 18 anos de pena por homicídio triplamente qualificado e mais três por formação de quadrilha, totalizando 21 anos de pena.

Sérgio foi o responsável por 18 dos 21 tiros que atingiram a magistrada, em agosto do ano passado. Durante leitura da sentença, o juiz disse que \"cada tiro representou dor\", sobre o número de disparos feito pelo acusado na vítima. O juiz decretou ainda a perda do cargo público do acusado, que deixa de ser policial militar.

O cabo obteve 12 anos e seis meses de redução da pena dos dois crimes, pelo benefício da delação premiada. Do total, 11 pelo homicídio triplamente qualificado e um ano e seis meses por formação de quadrilha.

\"A pena foi justa considerando a conduta do réu\", afirmou o promotor de Justiça Leandro Navega, referindo-se ao fato de o réu ter confessado participação no crime e ter colaborado com as investigações ao fornecer detalhes do crime, beneficiando-se pela delação premiada. \"Foi muito bom o Júri reconhecer a formação de quadrilha como crime, porque passa a ser uma tendência para os outros julgamentos\", disse o promotor.

O policial militar Sérgio Costa Júnior, um dos acusados de executar a juíza Patrícia Acioli, em agosto do ano passado, é julgado nesta terça-feira na 3ª Vara Criminal de Niterói.

Assassino confesso da magistrada, o cabo disse que se arrependeu. \"No dia que cheguei em casa chorei muito. Tenho muito arrependimento e tenho que pagar pelo que fiz\".

Denunciado por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada, Sérgio podia pegar pena até 36 anos de prisão.

“A gente não tem dúvida da participação no homicídio. Ele já confessou que disparou 18 dos 21 tiros que atingiram a juíza. Mas vamos julgar outro crime importante. Ele apenas comentou irregularidades cometidas por policiais do 7º BPM (São Gonçalo), que entendemos como formação de quadrilha armada”, explicou o promotor.

* com O Dia


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