PM reforça efetivo temendo tumulto na reabertura de bancos em Salvador

PM reforça efetivo temendo tumulto na reabertura de bancos em Salvador

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:24

A procura da população por atendimento nas agências bancárias deve ser intensificada nesta terça-feira (18), dia em que os funcionários dos bancos privados, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal retomam as atividades após 21 dias de greve.

A Polícia Militar planejou um esquema de segurança especial ao redor dos cerca de dez bancos localizados no centro de Salvador, previstos para abrirem normalmente às 10h.

Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar, Anselmo Brandão, a área contará com 60 policiais, sendo metade pela manhã e outra pela tarde, três viaturas e quatro motos a mais para intervir em qualquer anormalidade que possa ser gerada na reabertura das agências. “Os gerentes já foram orientados a recrutar o policiamento caso haja tumulto também dentro das próprias agências. Recomendados que a população retarde a ida aos bancos para evitar aglomeração e também a não sacar grandes quantidades de dinheiro”, alerta.

  O encerramento da greve foi decretado em assembleia realizada na noite de segunda-feira (17). A categoria aceitou a proposta de reajuste de 9%, oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De acordo com o Sindicato dos Bancários da Bahia, o reajuste é retroativo a 1º de setembro. Também foi conquistado o aumento de 12% no piso da categoria, que passa de R$ 1.250 para R$ 1.400 para a função de escriturário.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Euclides Fagundes, os funcionários não terão descontados os 21 dias em que estiveram paralisados, mas terão que compensar o período até o dia 15 de dezembro, com máximo de duas horas extras por dia. Na Bahia, aproximadamente 605 agências bancárias aderiram à greve, segundo informação do Sindicato.

Exceção

Os funcionários do Banco do Nordeste decidiram permanecer em greve na Bahia. De acordo com o Sindicato dos Bancários, eles acharam a proposta oferecida pela Fenabran “fraca, rebaixada e sem serviços significativos” na assembleia realizada na segunda-feira. Não há previsão de retorno. Eles pedem isonomia, Plano de Cargos e Remuneração, reposição de perdas salariais, fim das terceirizações e, entre outras, convocação de concursados.          

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