Cansados do barulho dos bailes funks ou pancadões que acontecem nas ruas do bairro, os moradores do Jardim da Conquista, no extremo da Zona Leste de São Paulo, resolveram acionar a Polícia Militar. Balas de borrachas e gás lacrimogêneo foram usadas para dispersar o grupo que se reúne todo o fim de semana no meio da rua. A equipe do SPTV flagrou tudo, até o momento em que um dos policiais atirou e depois saiu rindo. Nos fins de semana, as travessas Sonho por Sonho e Índia ficam abarrotadas de gente. Centenas de pessoas passam a noite toda na rua, com muita bebida e o som alto, o que incomoda os vizinhos. A presença de menores também é comum.
O bairro é residencial e os moradores dizem não aguentar mais. Uma moradora, que não quis se identificar, diz que é impossível dormir. A gente não consegue dormir, nós passamos noites em claro, o barulho vai até as 7h. Quem participou do funk, reclama. A polícia chega atirando, chega dando borrachada nos outros.
Só na capital paulista, são 30.400 reclamações por mês de excesso de barulho. Em primeiro lugar estão as casas e os apartamentos, seguido de som de veículos e, em terceiro lugar, festas e reuniões nas ruas.
Segundo o coronel Alvaro Batista Camilo, comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, a abordagem da PM não foi correta. A forma de usar, porque eles agridem a polícia também, mas a forma que o policial fez foi totalmente contra o que a polícia prega. O sarcasmo usado por ele é contra, nós trabalhamos com respeito à pessoas.
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