Três dos quatro policias militares presos suspeitos de participar do assassinato do sargento bombeiro Antônio Carlos Macedo, faziam, segundo agentes da Divisão de Homicídios, a escolta da própria vítima. O crime aconteceu em novembro do ano passado, na Praia da Reserva, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
Na quinta-feira (30), agentes da da Divisão de Homicídios (DH) prenderam seis suspeitos do crime - até o momento, a polícia confirmou que quatro são PMs. Ainda de acordo com a polícia, Macedo teria sido chefe da segurança do contraventor Rogério Andrade.
De acordo com a polícia, todos os suspeitos presos têm algum tipo de envolvimento com Andrade. A DH vai investigar, a partir de agora, se eles também tiveram algum tipo de ligação com o atentado contra o contraventor, em abril de 2010. No ataque, seu filho, Diogo, de 17 anos, morreu.
Como foi
O sargento bombeiro foi morto com tiros de fuzil, no dia 10 de novembro do ano passado, quando passava pela Praia da Reserva. Segundo a polícia, pelo menos três homens encostaram ao lado do sargento, que estava em uma moto, e fizeram os disparos. Ele morreu na hora, atingido por quatro balas. Os criminosos usavam toucas ninja para esconder os rostos e abandonaram o carro em que estavam, incendiando o veículo, a cerca de 200 metros do local do crime.
Segundo fontes policiais, o sargento já tinha sido condenado em primeira instância por envolvimento com a máfia de caça-níqueis. Ele também já tinha sido preso administrativamente pelo próprio Corpo de Bombeiros, por infrações disciplinares.
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