Polícia aguarda laudos periciais para concluir inquérito da morte de Matsunaga

Polícia aguarda laudos periciais para concluir inquérito da morte de Matsunaga

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:12

A polícia de São Paulo aguarda apenas os laudos periciais para concluir o inquérito da morte de  Marcos Kitano Matsunaga, ex-diretor da Yoki Alimentos, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP). Ele foi assassinado e esquartejado no último dia 19 de maio, em São Paulo. Sua mulher, Elize Matsunaga, confessou à polícia a autoria do crime.

O depoimento da amante do executivo estava marcado para hoje, segundo a SSP, mas ocorreu no fim de semana. Segundo o diretor geral do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Jorge Carrasco, não há mais nenhum depoimento agendado. \"Todos os depoimentos já aconteceram\", afirmou ao iG.

O advogado de Elize, Luciano Santoro, disse que a amante de Matsunaga se chamaria Natália. Há informações de que a mulher seria garota de programa, mas a SSP não confirmou de forma oficial. Antes de conhecer Marcos, Elize também era garota de programa.

O suposto caso extraconjugal teria sido o motivo da briga entre o casal no último dia 19 de maio, que terminou com a morte do executivo. Elize era casada desde 2009 com Marcos, com quem tinha uma filha de um ano. Ela matou o executivo com um tiro de pistola calibre 380 na cabeça. Depois, esquartejou o corpo e se desfez dos pedaços. O crime ocorreu no apartamento do casal, uma cobertura triplex na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo.

Entenda o caso

Várias partes do corpo de Marcos foram encontradas no dia 27 de maio, na região de Cotia, inclusive a cabeça. No dia seguinte, houve o reconhecimento formal do corpo pelos familiares do empresário.

O casal chegou junto ao prédio onde morava no dia 19 de maio, na companhia da filha e de uma babá que trabalhava no apartamento – dispensada logo em seguida. Na noite do dia 19, as câmeras do circuito interno do condomínio registram o ex-diretor da Yoki descendo para pegar uma pizza – ele não seria mais visto a partir de então.

Segundo os policiais, o tiro fatal aconteceu por volta das 20h, quando só estavam no apartamento Elize, Marcos e a filha (dormindo em outro quarto). Elize deixou o corpo por dez horas em um dos quartos. Depois, o arrastou até outro cômodo da casa, onde o esquartejou. Neste momento, uma outra babá já estava no apartamento (chegou por volta das 5h30 do dia 20), mas ela não ouviu nenhum barulho, pois a residência é muito grande. No dia 20, Elize deixa o apartamento por volta das 11h30, carregando malas, e fica 12 horas ausente. Ela só volta às 23h50, sem as malas.

 

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