Agentes da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) fazem, na manhã desta quinta-feira (18), uma operação para combater a fraude na transferência de autonomia de táxis em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A ação, denominada Táxi Livre, tem como objetivo cumprir 14 mandados de busca e apreensão.
As investigações começaram há um ano. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Seseg), a quadrilha conta com a participação de funcionários dos departamentos de trânsito e transportes do governo municipal. O grupo, segundo a Seseg, chegava a lucrar R$ 40 mil com a transferência ilegal de autonomias.
Policiais civis de diversas delegacias e equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecco), do Ministério Público do Rio, dão apoio à operação.
Inquérito
O inquérito foi aberto em junho do ano passado, pela Draco. Na ocasião, os agentes começaram a apurar os crimes de estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falso e formação de quadrilha.
Com base em declarações e outras informações colhidas pelos investigadores e pelo MP foi identificada a formação e a atuação da máfia na fraude de documentos.
Morte de subsecretário deu 'força' para investigação
Ainda de acordo com a Seseg, a morte do subsecretário de Transportes de Niterói, Adhemar José Mello Reis, foi fundamental para a investigação ganhar força. Ele era o responsável por apurar as transferências fraudulentas, o que reforçou a existência de uma quadrilha formada por servidores municipais e e outras pessoas.
A Secretaria de Segurança informou ainda que as investigações detectaram também a criação de cooperativas, a utilização de espaço público para criação de pontos de táxis e o pagamento para circulação de táxis piratas.
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