Polícia vai pedir laudo de sanidade para agressor da Avenida Paulista

Polícia vai pedir laudo de sanidade para agressor da Avenida Paulista

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:47

A polícia de São Paulo vai pedir um laudo para saber se o homem que esfaqueou duas pessoas na Avenida Paulista na tarde desta segunda-feira (11) tem problemas mentais. O morador de rua José Francisco da Silva, de 53 anos, foi preso por policiais militares após atacar duas pessoas que estavam em um ponto de ônibus na avenida. Ele vai responder por tentativa de homicídio.

As duas vítimas ficaram feridas. A auxiliar de cozinha Lina Ferreira, de 38 anos, levou pontos no rosto e em uma das mãos e foi liberada do Hospital São Paulo ainda na noite de segunda. Já o homem que foi atacado passou por uma cirurgia no tórax e permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital das Clínicas em estado grave.  

O agressor disse à polícia que deu as facadas porque estava sendo perseguido, e queria se defender. “Aparentemente poderia ser a aceitação de um indivíduo portador de transtorno. Mas vamos requerer, vamos representar a decretação da incidência de sanidade mental, para comprovação”, disse o delegado Rogério de Camargo Nader. Investigadores procuram imagens de câmeras de segurança que podem ter registrado o crime.

O crime aconteceu em um ponto de ônibus em frente ao Parque Trianon, a poucos metros de uma base da Polícia Militar. Depois de ferir as duas pessoas, o agressor tentou fugir a pé, mas foi contido por policiais militares. "Ele acredita que estava sendo perseguido por pessoas estranhas", afirmou Nader. O agressor é um ex-cozinheiro que está desempregado há quatro anos e que vivia fazendo bico de como flanelinha na região da Paulista, segundo a polícia.

"Ele (morador de rua) foi em direção ao ponto e voltou algumas vezes. Parava e conversava com algumas pessoas e depois ia embora. Da última vez, foi direto em direção à mulher e tentou esfaqueá-la no peito. Ela conseguiu desviar e foi atingida no rosto e no braço", disse Nader.

A Polícia Militar considera que o crime foi um caso isolado. Segundo a PM, a Avenida Paulista é um dos locais mais policiados da América Latina – mais de 300 policiais fazem a segurança da região em 30 bases. Por isso, segundo a polícia, não falta policiamento. “São casos imponderáveis. É algo muito difícil de conseguir prever. O importante é que você tenha uma estrutura para dar apoio rápido. [Nesse caso] foi possível socorrer as vitimas e prender o agressor”, disse o capitão da PM Emerson Massera.      

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