A Prefeitura de São Paulo informou na manhã desta quinta-feira, 24 de setembro, que é contra a criação, pela companhia aérea Team, de uma ponte aérea entre os aeroportos Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Na quarta, dia 23, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), também criticou a criação da nova ponte aérea.
Em nota, a prefeitura paulistana informou que ainda não foi consultada sobre o assunto, o que espera que aconteça. Entretanto, em princípio, a administração municipal se posiciona contrariamente à operação de uma linha comercial no aeroporto sem a garantia de totais condições de segurança à população.
A Team planeja fazer o trajeto com passagens a R$ 280. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) faça as adequações nos dois terminais até o dia 10 de outubro. Oficialmente, porém, nenhuma autoridade confirmou a data.
A Anac confirmou ter recebido o pedido da empresa aérea, e informou que ele está em análise, aguardando respostas da empresa sobre questionamentos feitos.
Além disso, a agência disse em nota que os dois aeroportos não apresentam limitações de segurança operacional para a realização de voos do porte de aviões como os da Team (...), desde que o gestor aeroportuário forneça os serviços necessários para embarque e desembarque de passageiros de voos regulares e que o plano de segurança operacional da empresa para esses voos seja devidamente aprovado pela Anac
Rio de Janeiro
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), fez, na quarta-feira, dia 23, duras críticas à novidade e promete comprar briga. A Infraero, que administra os dois aeroportos, deu parecer contrário para a Anac, mas vai cumprir a determinação. "A Anac podia criar o hábito de conversar com a prefeitura e com o governo do Estado. Podia ter a gentileza e delicadeza de consultar a prefeitura sobre o que ela acha de se colocar uma ponte aérea no Aeroporto de Jacarepaguá", afirmou Paes, ressaltando que vai usar todos os meios para impedir a criação da ponte aérea, como multas e medidas ambientais.
De acordo com o prefeito, ele só soube da determinação da Anac pela imprensa. "É um desrespeito com a população da Barra. Ninguém ali quer ponte aérea. A prefeitura vai brigar contra. E eu digo brigar porque eu queria poder dizer que eu vou argumentar contra, mas como a Anac tem um péssimo hábito de nunca consultar a prefeitura sobre nada, eles vão ter briga", acrescentou Paes. O governo estadual informou que só vai se pronunciar após conhecer o projeto, mas acrescentou que está disposto a discutir o tema, se for consultado. O governo também afirmou que, se a nova ponte aérea for contra os interesses do governo, ele "vai reagir".
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