A Prefeitura de São Paulo afirmou que resolveu o problema de risco de explosão no Cingapura Zaki Narchi, na Zona Norte da capital. Vinte drenos foram instalados, ao redor e dentro do conjunto habitacional, para o alívio dos moradores que correram o risco de ter que deixar os apartamentos.
No mês passado, a Justiça aceitou o pedido do Ministério Público para que os 2.800 moradores fossem retirados do Cingapura.
O conjunto habitacional foi construído em cima de um antigo lixão. O gás metano, formado pela decomposição do lixo, se acumula no subsolo e precisa ser liberado para evitar o risco de explosão. A Prefeitura recorreu da decisão e se comprometeu a instalar um sistema de drenagem.
Os 20 drenos ficam dentro de caixas de concreto que por segurança ficam trancadas. Para atingir e sugar o gás, eles tem de 5 a 7 metros de profundidade.
Nesta quinta-feira (3) funcionários da Prefeitura ainda finalizavam o conserto das calçadas por onde passam os tubos que ligam todos os drenos.
A tubulação traz o gás metano até um contêiner onde fica um grande compressor. Esse joga o gás metano por meio de chaminés e mangueiras até a parte superior do prédio para ser lançado no ar.
As medições diárias continuam até que o sistema se mostre eficiente suficiente. Isso consegue dar tranquilidade aos moradores de que eles podem se manter na área, afirmou Norma Bráulio Franzosi, coordenadora do projeto de drenagem.
A Cetesb, responsável pela fiscalização, informou que já recebeu as informações da Prefeitura e que vai marcar uma data para vistoriar o Cingapura.
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