O pintor George Shaw, a videoartista Hilary Lloyd e os escultores Martin Boyce e Karla Black estão entre os indicados ao prêmio Turner 2011 de arte contemporânea, um dos mais importantes do panorama europeu.
A premiação, que anunciará o vencedor no dia 5 de dezembro e entregará 25 mil libras (equivalente a US$ 41.127) para o vencedor e 5 mil libras (US$ 8.166) para cada um dos outros três selecionados, esteve associado desde sua criação em 1984 a trabalhos artísticos impactantes e controvertidos.
Pela segunda vez, os quatro artistas candidatos ao Turner exporão seus trabalhos fora de Londres, no centro Baltic de Arte Contemporânea, em Gateshead, nordeste da Inglaterra, a partir do dia 21 de outubro.
O prêmio, que reconhece o melhor artista britânico ou residente no país de menos de 50 anos em função de sua obra do último ano, tem o objetivo de ressaltar a "variedade e a vitalidade" da arte contemporânea britânica, apontou a diretora da galeria Tate Britain, Penelope Curtis, após divulgar em Londres os quatro indicados em 2011.
George Shaw foi selecionado por suas pinturas de paisagens urbanas isoladas e sem figuras humanas inspiradas no subúrbio de Coventry (Reino Unido) onde o artista cresceu. Elas foram expostas no centro Baltic de Gateshead sob o título "The sly and unseen day".
Karla Black, uma artista "menos tradicional" comparada a Shaw, segundo o júri do Turner, foi reconhecida pela sua "cromática e táctil" instalação "Not a person in the world", exibida na Galerie Capitain Petzel, em Berlim.
As esculturas abstratas de Karla, definidas como quadros "em três dimensões" pelos juízes do prêmio, destacam a mistura de materiais tradicionais com outros menos convencionais como a vaselina, o giz, o batom e a sombra de olhos.
A pesquisa dos vínculos entre imagem, som e formas que Hilary Lloyd propôs na galeria Raven Row de Londres, onde exibiu há dois meses cinco trabalhos - "Man", "Trousers", "Crane", "Tunnel" e "Motorway"-, também valeram uma indicação do júri, que indentificou que a videoartista reflete sobre os espaços urbanos e os lugares cotidianos em instalações projetadas para interagir com o público.
O júri reconheceu também o trabalho do escultor Martin Boyce, exposto na galeria Eva Presenhuber de Zurique - "A library of leaves" -, uma variação elaborada a partir uma mesa de trabalho desenhada pelo francês Jean Prouvé para a Casa do Estudante de Paris.
Na edição anterior (2010), o Turner premiou pela primeira vez uma obra sonora composta pelas instalações acústicas "Lowlands" e "Long gone" que a escocesa Susan Philipsz criou com sua própria voz.
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