Processo do falso tenente-coronel será analisado pela Justiça Federal

Processo do falso tenente-coronel será analisado pela Justiça Federal

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:37

A assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) informou, na tarde desta segunda-feira (27), que o processo do falso tenente-coronel da reserva do Exército Brasileiro, Carlos da Cruz Sampaio Junior, será analisado pela Justiça Federal. Ele é acusado de porte ilegal de arma de fogo e falsidade ideológica.

Em 2010, Carlos foi preso após se passar por militar. Ele chegou a atuar na Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro. A juíza Maria Tereza Donatti, titular da 29ª Vara Criminal da capital, declinou da competência para a Justiça Federal e afirmou que a União suspeita da ocorrência de crime federal.

“Acolho o parecer do Ministério Público, pois há interesse da União na apuração da prática de crime de falsificação de documento federal. Assim, nos termos do artigo 109, inciso IV, da Constituição Federal, declino da competência para uma das Varas Federais Criminais da Seção Judiciária do Rio de Janeiro", explicou a magistrada.

Investigação da Secretaria de Segurança Pública

Sampaio foi preso em 15 de outubro de 2010, após uma investigação da Secretaria de Segurança Pública descobrir que ele não pertencia às Forças Armadas, usava documentos falsos e possuía um revólver sem ter porte de arma. Sampaio usou os documentos do pai, que é militar reformado, para criar uma identidade falsa do Exército.

Falsário deu aulas para alunos do Colégio Militar

O falso tenente-coronel apareceu em um vídeo dando aula de tiro para um grupo do Colégio Militar do Rio (CMRJ). “O tenente aqui sou eu”, diz, para reprimir insubordinações de alunos durante uma excursão de treinamento em Paulo de Frontin, na região Sul Fluminense, em 2007.

Imagens também mostraram o falso militar participando da operação da polícia para a rendição de um grupo de traficantes, que invadiu o Hotel Intercontinental, em São Conrado, na Zona Sul. O fato aconteceu em agosto de 2010. A polícia investiga ainda se Sampaio participou de uma blitz, realizada em agosto, que resultou na morte de um assaltante, na Ilha do Governador.          

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