O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedir a abertura de inquérito contra a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF), que aparece em um vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, principal delator do escândalo do mensalão do DEM.
Filha do ex-governador Joaquim Roriz, a deputada aparece no vídeo, gravado em 2006, ao lado do marido, o empresário Manoel Neto, responsável por colocar um maço de notas de R$ 50 em uma mochila. À época da gravação, Jaqueline foi eleita para uma vaga na Câmara Distrital de Brasília.
Os vídeos gravados por Durval Barbosa revelaram o esquema de coleta e distribuição de propinas que derrubou deputados distritais, o ex-governador José Roberto Arruda e secretários de governo.
Além do Supremo, Jaqueline também pode enfrentar uma investigação na Câmara. O PSOL deve pedir a cassação da deputada na Corregedoria da Casa.
No vídeo, depois de receber o dinheiro, Jaqueline pede mais verba. "Você vê possibilidade de aumentar isso?". Durval fala que ela deveria procurar empresas. "Tem cinco pessoas que disseram que iam me ajudar, mas até agora nada. O da CEB (Companhia Energética de Brasília) ficou de me ligar, mas nada", diz a deputada.
Na última sexta-feira, quando o vídeo se tornou público, a assessoria de Jaqueline informou que ela estava em viagem até depois do Carnaval e que não comentaria o caso.
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