Ricardo Galhardo
Segundo dia de julgamento deve começar por volta das 9h desta terça-feira em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Primeiro dia foi desgastante e pouco produtivo
O promotor Henry Vasconcelos, responsável pela acusação no julgamento do goleiro Bruno Fernandes, disse que vai pedir nesta terça-feira uma acareação entre o ex-motorista Cleiton Gonçalves, que testemunhou no primeiro dia de julgamento, e o caseiro João Batista. O segundo dia de julgamento deve começar por volta das 9h com mais depoimentos das testemunhas de acusação.
Segundo o promotor, João Batista testemunhou o primeiro depoimento de Gonçalves à Polícia Civil, no qual disse ter ouvido da boca de Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro, que “Elisa já era”. Posteriormente, Gonçalves recuou dizendo que foi coagido pela polícia. Em seu depoimento nesta segunda-feira, ele confirmou ter ouvido a frase, mas disse que para ele não significava nada porque não sabia em qual contexto ela havia sido dita.
“Ele terá a chance de dar outro depoimento. Caso contrário a juíza (Marixa Rodrigues) pode pedir a instauração de inquérito para apurar falso testemunho, se achar que ele mentiu”, disse o promotor.
Embora tenha decidido pedir a acareação, Vasconcelos disse ter ficado satisfeito com o testemunho de Gonçalves. Segundo o promotor, o motorista confirmou que Bruno pretendia lavar o carro supostamente usado no sequestro de Elisa com óleo diesel para apagar possíveis provas do assassinato da modelo.
O promotor também comentou a estratégia usada pelos advogados de Marcos Aparecido Souza, o Bola, para desmembrar o julgamento. De acordo com Vasconcelos, o fato de os advogados de outros réus terem recuado da decisão de acompanhar a defesa de Bola e abandonar o julgamento desmontou o possível complô montado pelos advogados.
Dayanne na chegada ao fórum para o segundo dia de audiência
Foto: Carolina Garcia
Ingrid Oliveira chega ao fórum de Contagem para o segundo dia de julgamento
Foto: Carolina Garcia
1º dia de julgamento: Goleiro Bruno conversa com Rui Pimenta, um dos seus advogados. Ao lado de Bruno, sua ex-mulher, Dayanne Rodrigues do Carmo
Foto: Vagner Antonio /TJMG
O goleiro Bruno e Dayanne durante a sessão do Júri, nesta segunda-feira
Foto: Vagner Antonio /TJMG
O promotor Henry Wagner e a juíza Marixa Rodrigues
Foto: Pedro Vilela/Futura Press
Ingrid Oliveira, noiva de Bruno, na sala onde o ex-goleiro é julgado
Foto: Pedro Vilela/Futura Press
José Arteiro (terceiro da esquerda para a direita), advogado da família de Eliza Samudio
Foto: Pedro Vilela/Futura Press
Rui Pimenta, um dos representantes do ex-goleiro Bruno, antes do início da sessão do primeiro dia de julgamento
Foto: Pedro Vilela/Futura Press
Juíza Marixa Rodrigues na sala onde Bruno, Bola, Macarrão, Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes são julgados
Foto: Pedro Vilela/Futura Press
Movimentação na sala onde os réus são julgados
Foto: Pedro Vilela/Futura Press
Sônia Moura, mãe de Eliza Samudio, acompanha o julgamento em Minas Gerais
Foto: Flávio Tavares/Hoje em Dia/Futura Press
Manifestação de integrantes da União Brasileira de Mulheres (UNB) durante o 1° dia de julgamento no Fórum de Contagem (MG)
Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Futura Press
Manifestantes colocam cruzes com nomes de mulheres assassinadas em frente ao fórum
Foto: Flávio Tavares/Hoje em Dia/Futura Press
Movimentação de policiais em frente ao fórum, onde é realizado o julgamento de Bruno e mais quatro réus
Foto: Futura Press
Ércio Quaresma , advogado de defesa do Bola, na chegada ao fórum em Contagem (MG)
Foto: Futura Press
Middian Kelly, filha de Bola, na chegada ao primeiro dia de julgamento
Foto: Alex de Jesus/O Tempo/Futura Press
Ingrid Oliveira, noiva do ex-goleiro Bruno na chegada ao Fórum Criminal de Contagem, na Grande Belo Horizonte, em Minas Gerais
Foto: Futura Press
“A imprensa chegou a falar em um blocão da defesa. Pois hoje o blocão desmoronou. A defesa do Bola ficou completamente isolada. Os objetivos deles eram muito mais profundos do que o desmembramento”, disse o promotor, sugerindo uma possível estratégia para anular todo o julgamento.
Conforme Vasconcelos, com a saída de Bola o julgamento deve ser bem mais rápido do que as três semanas previstas inicialmente. “Acredito que acabe até o final da semana”, afirmou.
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