Protesto piora trânsito em SP

Protesto piora trânsito em SP

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:13

Manifestantes participam nesta quarta-feira de uma ato em frente a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na região do Parque do Ibirapuera, na zona sul da capieal paulista, e complicam o trânsito na região. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), às 11h15, a cidade tinha 84 quilômetros de lentidão, índice considerado acima da média para o horário.

A CET recomenda aos motoristas que evitem circular pela região, devido a concentração de pessoas no local, e pede aos usuários que utilizem caminhos alternativos.

Os piores trechos na cidade estão na Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, pista expressa, da rodovia Castello Branco até a Ponte Cidade Universitária (5,6 km); na avenida dos Bandeirantes, sentido Marginal Pinheiros, do viaduto Aliomar Baleeiro até o viaduto Santo Amaro (5,1 km); na avenida Washington Luís, sentido centro, da avenida Interlagos até o viaduto João Julião da Costa Aguiar (5,1 km); e na Marginal Tietê, sentido Castello Branco, pista local, da ponte do Piqueri até a rodovia Castello Branco (4,6 km).

De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, 2.500 ônibus foram contratados pela central sindical para transportar até a Assembleia trabalhadores de toda região metropolitana. A sua expectativa é de que o ato reúna 80 mil pessoas. Nesta manhã, cerca de 10 mil pessoas estavam na região.

O movimento contra a desindustrialização e pelo emprego, convocado por centrais sindicalistas como a Força Sindical, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Sindicato dos Metalúrgicos do Grande ABC, conta ainda com a participação de representantes da indústria, como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

A manifestação quer chamar a atenção do governo e alertar a sociedade para o problema da desindustrialização, que segundo os sindicalistas, está diminuindo a produção, fechando empresas e gerando desemprego em vários setores da economia.

A manifestação acontece no dia seguinte ao anúncio pelo governo de medidas para estimular a produção da indústria brasileira, em um pacote estimado em R$ 60 bilhões em renúncia fiscal do governo somente neste ano.

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