O presidente do PSOL, Afrânio Boppré, protocolou nesta quarta-feira (18) representação contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Boppré foi à Câmara acompanhado pelos deputados Chico Alencar, Ivan Valente e Jean Wyllys, e pelos senadores Randolfe Rodrigues e Marinor Brito.
Um bate-boca com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) motivou a representação, que ainda relaciona eventos anteriores em que o partido considera que Bolsonaro deu declarações preconceituosas.
A assessoria de Bolsonaro informou que as imagens da confusão são a principal defesa do deputado.
"A intenção é fazer com que não só o Bolsonaro, mas parlamentares que expressam opiniões como as dele respondam por suas declrações", declarou Marinor.
A senadora disse que ainda deve pedir a abertura de um processo penal contra o deputado por injúria. Sobre essa acusação, a assesoria informou que Bolsonaro não vai se manifestar.
"Todos sabem que tanto a Câmara, quanto o Senado, têm, históricamente, um comportamento corporativista e machista. Por isso, recorreremos a outras instâncias", afirmou.
A representação será encaminhada à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, e depois terá um relator nomeado pelo presidente da Comissão de Ética, José Carlos Araújo (PDT-BA). Araújo ainda anunciou a intenção de consultar outros processos contra Bolsonaro para que, dependendo do teor, tramitem de forma conjunta.
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