Quatro dos seis pescadores que ficaram à deriva por 22 dias seguem internados nesta sexta-feira (1º), em três hospitais do Rio, sem previsão de alta. As informações são da Secretaria municipal de Saúde.
Segundo a Secretaria municipal de Saúde, o pescador que está no CTI do Hospital Souza Aguiar, no Centro, apresenta melhoras. Seu quadro é estável, mas ainda inspira cuidados intensivos.
Por medida de precaução, um outro pescador que está no Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte, passou para o CTI, embora seu quadro também esteja melhor. Ele tem insuficiência renal, mas está lúcido. O outro pescador que está na mesma unidade segue estável, em observação.
O mestre do barco também tem quadro estável. Internado no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul, ele apresentou melhora das funções renais.
Fome, frio e sede
Os seis tripulantes do barco Wiltamar III enfrentaram fome, frio e sede nos dias que ficaram à deriva até serem resgatados na noite de segunda-feira (27). O estoque de alimentos que eles levaram era suficiente apenas para 12 dias.
No desespero você faz qualquer coisa. A gente precisava era resistir para sobreviver até que alguém aparecesse para nos salvar. Graças a Deus estamos vivos, disse Maicon Lima Santos.
Na embarcação também estavam o mestre Zenildo de Oliveira Pacheco, 31, Leandro Vidal Martino, 39, Gilney da Silva, 56, José da Conceição, 36, e Cristiano Pereira de Souza, 33. Eles foram recebidos pelos familiares em clima de muita emoção.
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