A sala com fios expostos na Escola Classe 4 do Paranoá, onde um garoto de 9 anos morreu ao levar um choque na última quinta-feira (8), não faz parte do projeto original da escola. De acordo com a Regional de Ensino do Paranoá, a sala é um puxadinho feito há cerca de dois anos, sem o conhecimento da Secretaria de Educação. Por este fato, o local nunca recebeu inspeção da diretoria de obras.
Na mesma sala, outros fios da rede elétrica representavam risco aos alunos. No fim de semana após a morte do estudante, eletricistas estiveram na escola e cobriram todos os fios. Apenas os de telefone, som e internet, que não dão choque, ficaram soltos.
O diretor da Regional de Ensino, Ricardo Pacheco, disse que problemas como estes são comuns na rede pública. É necessário agora que no orçamento desse governo, uma vez que estamos trabalhando com o orçamento do governo anterior, haja mais recursos para que no futuro bem próximo as nossas escolas recebam reformas mais estruturais e possam garantir espaços mais adequados e seguros para toda a comunidade escolar, afirmou.
A rede elétrica do colégio foi desligada após da morte do estudante. A energia só restabelecida depois da visita dos eletricistas. De acordo com a direção da escola, no dia do acidente o menino teria saído da aula, por volta das 17h, sem que a professora percebesse e tentado pular um alambrado que dá acesso ao parquinho. Um fio desencapado teria energizado a cerca, informou a direção.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou por meio de nota que o governo não medirá esforços para esclarecer os fatos e apurar responsabilidades sobre a morte do menino. O caso também está sendo investigado pela Delegacia do Paranoá.
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