Reformas política e tributária são prioridades, diz Marco Maia

Reformas política e tributária são prioridades, diz Marco Maia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:58

O presidente reeleito da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que pretende e levar à frente as reformas política e tributária durante sua gestão e priorizar o combate à fome e às drogas. Em sua primeira entrevista após o término da sessão que o reconduziu ao cargo, Mais disse que pretende "conversar muito com a sociedade".

"Alguns pontos que serão prioridade na minha gestão serão o combate à pobreza absoluta no Brasil e combate às drogas, a questão da segurança no país e a realização de reformas importantes, como a reforma tributária e a reforma política", afirmou.

Logo após falar com os jornalistas no Salão Verde, o presidente reafirmou, em entrevista à TV Câmara, a necessidade de as reformas serem discutidas na Câmara.

"A reforma política é um tema prioritário. Vamos conduzir o debate e a discussão para que possamos votar a reforma política no Brasil. (...) Reforma tributária é um outro tema. Talvez tenhamos que construir um entendimento melhor sobre o que a distribuição e o pagamento de impostos e o que a sociedade brasileira quer pagar", afirmou.

Maia disse achar difícil a criação de um novo imposto para financiar a saúde –a Contribuição Social para a Saúde (CSS) deve ser discutida na legislatura que teve início nesta terça-feira.

"Não sei se nós temos condições de criar um novo imposto para a saúde, mas precisamos debater formas de financiar a saúde. Precisamos dar condições para atender nossos usuários. O SUS permitir que o cidadão que tenha mais recurso e o que não tenha recurso possa ser atendido. A Câmara tem de contribuir com esse processo. Esse debate sobre financiamento da saúde, temos de discutir e colocar na pauta", afirmou.

Ele falou ainda que é preciso encontrar maneiras de fazer com que o salário mínimo continue a ter aumentos sem comprometer as contas públicas. "Vamos ter de debater e achar fórmulas para que o salário mínimo continue crescendo e ao mesmo tempo tenhamos austeridade fiscal."

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