Rio de Janeiro não é violento, diz secretário de segurança do estado

Rio de Janeiro não é violento, diz secretário de segurança do estado

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:28

O secretário de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou nesta quinta-feira, dia 5, que "o Rio de Janeiro não é violento". O secretário afirmou que a cidade tem núcleos de violência e que precisa ser tratada de forma individulizada por programas do governo federal. Ele participa de uma audiência na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

"É um numero muito pequeno de pessoas para causar pânico em 16 milhoes de pessoas. O Rio de Janeiro não é violento. O Rio de Janeiro tem núcleos de violência. Temos índices de criminalidade em determinadas áreas do Rio de Janeiro que são europeus. O Rio de Janeiro não pode receber um programa que seja o mesmo do Oiapoque ao Chuí", disse Beltrame.

Ele destacou que o caso do Rio de Janeiro deve ser analisado de forma separado do resto do país. "O Rio de Janeiro é diferente. Onde temos facção crimonosa com ideologia de facção? Aqui é ?nóis?, eu sou Comando? Onde que tem um grupo de pessoas fortemente armada com armas e munições exclusivas de Forças Armadas? Onde tem lugares onde a polícia não quer ir, onde há limite territorial? Os senhores sabem disso porque tem que pedir licença ou pagar pedágio para ir divulgar o seu trabalho. Aonde nós temos isso? Em Porto Alegre, em Curitiba, em Manaus ou em Buenos Aires? Não, só no Rio".

Beltrame criticou a burocracia como um dos problemas da segurança no estado. "Porque não posso comprar um colete a prova de balas que é israelense e pesa o mesmo que uma camisa? Porque levo oito meses para comprar gás de pimenta?".

O secretário afirmou que quando comparou os incidentes no Rio que ganharam destaque na mídia com a derrubada de um helicóptero da polícia com o 11 de setembro tinha a intenção de chamar a sociedade para ajudar na solução do problema.

Ele afirmou que as medidas tomadas pelo governo estadual de "dominar" alguns territórios que estavam nas mãos do tráfico têm mostrado resultados. Beltrame pediu compreensão de que é necessário tempo para preparar ações nos morros e que cada um dos lugares tem geografias específicas que facilitam ou dificultam a ação.

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