É a primeira vez que respiro o ar daqui de fora, conta a detenta Elaine Cristina Romano Medeiros, de 38 anos. Ela foi a primeira presa do estado do Rio a usar a tornozeleira de monitoramento para deixar a cadeia, onde cumpre pena em regime semiaberto.
É muita felicidade. Vergonha é ser presa, não usar tornozeleira, pondera ela, que afirma que o uso do objeto é um teste psicológico, mas que a liberdade não tem preço.
Na tarde de segunda-feira (14), ela saiu da Penitenciária Oscar Stevenson, em Benfica, na Zona Norte da capital, para fazer um curso de informática na Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro). As aulas vão durar quatro meses, de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h30.
Tornozeleira é à prova d'água
Segundo a Secrtaria de Administração Penitenciária (Seap), a tornozeleira é à prova dágua e sua bateria dura até três anos. Ela tem três sensores: um verifica a violação da correira, outro é acionado se o interno ficar 21 minutos sem se mover, e o terceiro detecta se o objeto está preso a um corpo humano.
Além dela, o preso anda ainda com uma unidade de comunicação, que tem um modem e um GPS com chip, que informa à Central de Monitoramento, as localidades e dados de quem está usando o acessório. A unidade funciona ainda como um comunicador receptivo, quando alguém da central precisa falar com o preso.
A tornozeleira e a unidade de comunicação e não podem ser afastadas a mais de seis metros uma da outra. Segundo a Seap, o equipamento custa R$ 650 por preso.
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