Ruas em região onde restaurante explodiu são liberadas ao tráfego

Ruas em região onde restaurante explodiu são liberadas ao tráfego

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:24

Foram liberadas na manhã desta terça-feira (18) as ruas que estavam interditadas no Centro do Rio por causa da explosão do Restaurate Filé Carioca, na quinta-feira (13) . De acordo com o Centro de Operações Rio, a única interdição é na Rua Visconde do Rio Branco, que permanece com duas faixas fechadas para facilitar o trabalho de limpeza na região. A explosão deixou 3 mortos e 17 feridos. Quatro vítimas permanecem interditadas em hospitais públicos da cidade .

Ainda segundo o Centro de Operações, o fluxo foi completamente liberado nas ruas da Carioca, da Assembleia (a partir da Avenida Rio Branco) e a Avenida República do Paraguai (em frente à Rua Evaristo da Veiga, em direção à Rua da Carioca).

Dono do restaurante é ouvido pela polícia

Nesta segunda-feira (17), o delegado da 5ª DP (Mem de Sá) Antônio Bonfim, responsável pelas investigações da explosão , disse que dono do estabelecimento, Carlos Rogério Amaral, alegou, em seu depoimento, que desconhecia a proibição de uso de gás no prédio, na Praça Tiradentes.

“Ele diz que diante das circunstâncias, na medida em que ele tinha um alvará provisório, e até cedia o espaço, às vezes, para café comunitário, ele disse que jamais poderia imaginar que seria proibido de ter gás”, disse o delegado.

Segundo Antônio Bonfim, o proprietário afirmou que o contador era o responsável pelos alvarás junto à prefeitura. Sobre o vazamento de gás, Carlos Rogério Amaral disse que era de responsabilidade de uma distribuidora a troca e manutenção dos cilindros.

"Ele passou a responsabilidade do vazamento de gás, da troca de gás, para a SHV (firma distribuidora do gás). Ele trouxe os documentos mostrando que essa firma fez a troca de gás no dia 11 de outubro”, falou o delegado.

De acordo com o delegado, ainda é prematuro apontar que tipo de culpa o dono teve, já que se trata de um caso "com muitos culpados". Durante o depoimento, segundo ele, o proprietário comentou que ao longo dos três anos nunca recebeu a visita de fiscais.

A SHV, enviou uma nota ao G1 que diz: "A SHV Gas informa que não há qualquer registro de chamada do restaurante Filé Carioca no dia 11 de outubro após o abastecimento".

O proprietário disse ainda, segundo o delegado, que o seu irmão, Jorge Amaral, gerente do estabelecimento, contou que no dia, o chefe de cozinha, Severino, morto na explosão, ligou para a esposa do dono, relatando o cheiro forte de gás. Ela teria pedido a Jorge para que nenhum funcionário entrasse no restaurante. Ainda de acordo com o dono do local, o irmão teria informado que as luzes e exaustores já estavam acessos no momento, quando a esposa recebeu a ligação.

Questionado sobre o local onde eram armazenados os seis cilindros de gás , o proprietário falou que eles ficavam em uma área de cerca de 45 metros quadrados e que os funcionários trocavam de roupa próximo a essa área. Além disso, Carlos Rogério Amaral disse que eles costumavam fumar perto do local.   Ainda nessa semana a polícia pretende ouvir os engenheiros responsáveis pela retirada dos entulhos do restaurante, além do contador do estabelecimento e do irmão do proprietário. Ele teve fratura de costelas e segue internado.        

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