Seca leva três municípios a decretar emergência no RS

Seca leva três municípios a decretar emergência no RS

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:01

Chega a três o número de cidades que decretaram situação de emergência por causa da estiagem no Rio Grande do Sul, até esta terça-feira (4). Segundo a Defesa Civil Estadual, além de Candiota e Pedras Altas, que já haviam expedido decreto, a cidade de Barão do Cotegipe também emitiu a notificação.

A população também sofre com a falta d'água em pelo menos mais três cidades: Bagé, Herval e Lavras do Sul.

Em Bagé, um regime de racionamento de água está em vigor. A cada 12 horas, moradores alternam períodos de fornecimento e não fornecimento de água. Em Herval, a população também sofre com os efeitos da seca. A Defesa Civil Estadual afirma que já recebeu uma Notificação Preliminar de Desastre (Nopred) na cidade.

Em Candiota, a Defesa Civil distribui água à população na zona rural com o uso de caminhões-pipa e pelo menos 200 famílias são afetadas, segundo a Defesa Civil municipal. A prefeitura estima perdas de R$ 3,6 milhões nas produções agrícola e pecuária. Na cidade de Pedras Altas, município vizinho, também muitas famílias no interior sofrem sem conseguir alimentar o gado e cultivar as lavouras.

De acordo com a Defesa Civil, devido à extensa área territorial dos municípios gaúchos, a estiagem castiga com mais intensidade as comunidades localizadas nos chamados interiores dos municípios. Nestes locais, a exploração de poços artesianos, e o abastecimento de água potável com a ajuda de caminhões-pipas são fundamentais para minimizar o problema.

Verão sem chuva

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), o verão 2011, que começou em 21 de dezembro e segue até 20 de março, terá chuvas abaixo da normal climatológica na Região Sul.

"A previsão é de que o fenômeno La Niña, que representa o esfriamento nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical, permaneça em atuação pelos próximos três meses, e isso leva a essa condição de mais chuvas no Norte e menos chuvas no Sul", afirma a meteorologista Priscila Farias, do Cptec/Inpe.

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