Segunda creche do Rio recebe nome de vítima do massacre em Realengo

Segunda creche do Rio recebe nome de vítima do massacre em Realengo

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:38

Ana Carolina foi assassinada em abril

(Foto: Carolina Lauriano/G1)

  A segunda creche com o nome de uma das crianças assassinadas na tragédia da Escola Tasso da Silveira foi inaugurada nesta quarta-feira (15) na Cidade de Deus, na Zona Oeste. O Espaço de Desenvolvimento Infantil Ana Carolina Pacheco da Silva foi inaugurado pelo prefeito Eduardo Paes e outras autoridades. Ana Carolina foi baleada no dia 7 de abril, quando um atirador invadiu a escola em Realengo.

“Os pais de todas as vítimas estão unidos. A dor não vai passar nunca, mas ver essa homenagem é emocionante”, disse a mãe da estudante, Ana Luisa Pacheco. Além dela, famílias de outras vítimas do atirador também estavam presentes.

Em maio, a prefeitura homenageou a jovem Samira Pires Ribeiro ao inaugurar uma creche em Guaratiba, na Zona Oeste, com o nome aluna. “Essa é uma forma que a gente tem de eternizar o nome da Ana Carolina”, disse o prefeito durante a cerimônia.

Construída na Praça Matusalém, a creche custou R$ 2,8 milhões. São dois andares com berçários, salas de atividades, fraldário, sala de amamentação e refeitório. Segundo a prefeitura, são 150 vagas para crianças de três meses até 5 anos e meio de idade.

Prefeito e autoridades inauguraram a creche

(Foto: Thamine Leta/G1)

  Vítima tem alta

Sessenta e oito dias após o massacre de Realengo, na Zona Oeste do Rio, a única vítima que ainda estava internada, a estudante Thayane Tavares, de 13 anos, recebeu alta na terça-feira (14). Ela estava no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Centro do Rio.

Thayane continua sem caminhar, mas, segundo a mãe da adolescente, Andréa Tavares, ela contrai os músculos e também tem sensibilidade nas pernas. "O médico disse que tudo pode ser reversível porque ela é muito nova. Ele disse que o melhor antibiótico é a fé", disse ela ao G1 , afirmando que a família toda está otimista.     A menina foi atingida pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira no abdômen e na coluna. Já nos primeiros dias ela não sentia as pernas. O maior temor da família é que a aluna de atletismo não volte a andar.

Segundo Andéa, os médicos afirmaram que ainda é cedo para dizer que a jovem ficou tetraplégica.          

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