Ana Carolina foi assassinada em abril
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
A segunda creche com o nome de uma das crianças assassinadas na tragédia da Escola Tasso da Silveira foi inaugurada nesta quarta-feira (15) na Cidade de Deus, na Zona Oeste. O Espaço de Desenvolvimento Infantil Ana Carolina Pacheco da Silva foi inaugurado pelo prefeito Eduardo Paes e outras autoridades. Ana Carolina foi baleada no dia 7 de abril, quando um atirador invadiu a escola em Realengo.
Os pais de todas as vítimas estão unidos. A dor não vai passar nunca, mas ver essa homenagem é emocionante, disse a mãe da estudante, Ana Luisa Pacheco. Além dela, famílias de outras vítimas do atirador também estavam presentes.
Em maio, a prefeitura homenageou a jovem Samira Pires Ribeiro ao inaugurar uma creche em Guaratiba, na Zona Oeste, com o nome aluna. Essa é uma forma que a gente tem de eternizar o nome da Ana Carolina, disse o prefeito durante a cerimônia.
Construída na Praça Matusalém, a creche custou R$ 2,8 milhões. São dois andares com berçários, salas de atividades, fraldário, sala de amamentação e refeitório. Segundo a prefeitura, são 150 vagas para crianças de três meses até 5 anos e meio de idade.
Prefeito e autoridades inauguraram a creche
(Foto: Thamine Leta/G1)
Vítima tem alta
Sessenta e oito dias após o massacre de Realengo, na Zona Oeste do Rio, a única vítima que ainda estava internada, a estudante Thayane Tavares, de 13 anos, recebeu alta na terça-feira (14). Ela estava no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Centro do Rio.
Thayane continua sem caminhar, mas, segundo a mãe da adolescente, Andréa Tavares, ela contrai os músculos e também tem sensibilidade nas pernas. "O médico disse que tudo pode ser reversível porque ela é muito nova. Ele disse que o melhor antibiótico é a fé", disse ela ao G1 , afirmando que a família toda está otimista. A menina foi atingida pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira no abdômen e na coluna. Já nos primeiros dias ela não sentia as pernas. O maior temor da família é que a aluna de atletismo não volte a andar.
Segundo Andéa, os médicos afirmaram que ainda é cedo para dizer que a jovem ficou tetraplégica.
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