O programa eleitoral de José Serra (PSDB) da manhã desta terça-feira cresceu o tom e iniciou com acusações contra a adversária Dilma Rousseff (PT).
A propaganda do tucano acusa Dilma de "planejar mal" por ter prometido "entregar 1 milhão de casas em 2009 e até agora só entregaram pouco mais de mil".
Os locutores do programa dizem que o prazo de Dilma e de Lula "tá chegando no final" afirmando que "Dilma não dá conta". Jingles ligam a petista ao aborto, MST e Casa Civil.
Serra faz promessas para a habitação, prometendo pavimentação, água, luz e escritura no nome das mulheres. O candidato ainda afirma que pretende transformar favelas em bairros.
O tucano recebe afagos do senador e governador eleitos Aécio Neves (MG) e Raimundo Colombo (SC).
Ao criticar o governo Lula por não ter continuado seus feitos na saúde --sem citar quais--, Serra afirma que dará continuidade a programas do governo atual, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
PT
O programa de Dilma inicia com a segunda parte de uma série chamada "Até onde vai a hipocrisia", onde os locutores atiram acusações contra o candidato tucano.
Contra a afirmação que Serra usou de que Dilma tinha duas caras, os locutores afirmam que, por não admitir conhecer Paulo Preto, quem tem duas caras é o tucano.
Como no programa eleitoral da TV de ontem, a propaganda da candidata se refere ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira Souza --conhecido como Paulo Preto. Em entrevista publicada na última terça-feira (12) pela Folha, ele, em tom de ameaça, disse que "não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada".
No dia seguinte, Serra disse não ter lido as declarações do ex-diretor, minimizando a importância do caso, e afirmou que "a acusação contra ele é injusta" e que o engenheiro é "totalmente inocente".
A propaganda da candidata afirma que o governo de Serra "está preso ao passado" e puxa uma "caixa de comparações", onde compara o governo do presidente Lula com o de FHC em questões como geração de empregos, dívida com o FMI e transferência de renda.
Com o anúncio de que mais comparações serão feitas nos próximos programas, Dilma explica que "ele [Serra] não quer que eu compare com o governo Serra de São Paulo".
Com o pouco tempo que sobrou, Dilma promete duplicar a BR-101, modernizar o Porto de Santos e construir o Complexo Petroquímico no Rio de Janeiro.
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