Em sua primeira aventura, Shrek era um ogro que vivia tranquilamente em seu pântano, assustando de tempos em tempos os aldeões que com tochas e tridentes vinham importuná-lo. Bastaram três animações para que ele casasse com uma princesa, se mudasse temporariamente para um castelo e tivesse que cuidar de seus três bebês ogros - além de autografar as tochas e tridentes dos mesmos aldeões que há anos o perseguiam.
É exatamente nesse contexto que tem início Shrek Para Sempre , provavelmente último filme da série que colocou a Dreamworks entre as grandes produtoras de animação digital. Domesticado e claramente entediado, Shrek surta após uma festa de aniversário tumultuada e, num momento de saudosismo, assina um contrato com o duende Rumpelstiltskin e acaba ganhando um dia de ogro solteiro em uma realidade paralela.
Obviamente Shrek foi ludibriado e agora precisa enfrentar o exército de bruxas comandado por Rumpelstiltskin para recuperar sua vida - aquela que ele havia rejeitado e que só agora passou a fazer algum sentido.
Apesar de conseguir surpreender a plateia com algumas mudanças, como a deplorável condição física do Gato de Botas, Shrek Para Sempre continua utilizando as mesmas fórmulas que consagraram a animação há quase dez anos e que, agora, não surtem mais o mesmo efeito.
Tanto o beijo por amor quanto a maldição de Fiona voltam à tona, e as referências ao mundo pop, como as canções famosas utilizadas pelo mercenário contratado pelo vilão, já não têm o mesmo impacto de antes. Em sua despedida Shrek mantém o mesmo ritmo de seus filmes anteriores, o que não necessariamente é ruim, mas não deixa de ser mais do mesmo.
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